A ADIPOSIDADE CORPORAL E A AMPLITUDE ARTICULAR DE OMBROS PODEM INFLUENCIAR NO DESEMPENHO DA FORÇA EXPLOSIVA DOS MEMBROS SUPERIORES EM LANÇADORES PARALÍMPICOS?

Autores

  • José Igor Vasconcelos de Oliveira Faculdade de Educação Física/Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0000-0002-0034-9638
  • Lucas Romeu da Silva Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
  • Laís Polyane Assis Gomes Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
  • João Fillype Vasconcelos Viana Alves Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
  • Matheus Jancy Bezerra Dantas Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil
  • Sidcley Felix Arruda Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
  • Saulo Fernandes Melo de Oliveira Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.36311/2674-8681.2023.v24n2.p188-201

Palavras-chave:

Atividade Motora Adaptada, Esporte Paralímpico, Morfologia, Antropometria

Resumo

Esse estudo teve como objetivo identificar variáveis clínico-demográficas antropométricas, morfológicas e de composição corporal, correlacionando com o desempenho do teste de medicine ball em atletas de lançamento paralímpico. Foram avaliados 8 atletas por um questionário sociodemográfico e de nível competitivo, determinação da área muscular do braço por meio da circunferência dos membros superiores, avaliação da adiposidade corporal da espessura das dobras cutâneas triciptal, biciptal, abdominal, supra ilíaca, escapular, axilar, coxa medial e panturrilha e o desempenho da potência por meio do teste de medicine ball. Foi realizado um teste de regressão linear simples com o intuito de correlacionar as variáveis observadas e os resultados do arremesso de medicine ball. Adotou-se p<0.05.  Como principal resultado, o desempenho no teste de medicine ball obteve significância com os resultados da morfologia do membro superior (R2=0,712; p=0,016) e com a adiposidade axial (R2=0,790; p=0.007), contudo, observou-se um nível de correlação interessante também com a adiposidade apendicular (R2=0,517), contudo sem significância estatística. Entende-se, portanto, a adiposidade axial e apendicular com o arremesso de medicine ball indicando que esses fatores podem influenciar no desempenho da força explosiva dos membros superiores em lançadores paralímpicos, indicando que o medicine ball pode ser uma ferramenta de avaliação e monitoramento da potência em diferentes momentos de uma temporada competitiva.

Recebido em: 23/11/2022

Reformulado em: 26/03/2023

Aceito em: 04/04/2023

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Publicado

2023-11-28