OS AFETOS E A MOBILIZAÇÃO DA CONDUTA: A MOTIVAÇÃO PARA O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Autores

  • Polyana SCHIMITH PPG/UFES - Vitória-ES
  • Sávio Silveira de Silveira de QUEIROZ UFES - Vitória-ES
  • Alberto MURTA UFES - Vitória-ES

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2017.v9n2.07.p138

Resumo

Este artigo configura-se como um estudo teórico que busca examinar a motiva-ção para o tratamento em dependência química à luz da teoria piagetiana. As-sim, compreendemos que a motivação para a conduta tem suas bases na afeti-vidade. Os afetos são o combustível que movem a ação. Partindo dessa premis-sa, investigamos o mecanismo de motivação proposto por Piaget (1954/2014a). Partindo dessa perspectiva, examinamos a relação entre um sujeito e uma droga que se estabelece em casos de dependência química. Compreendemos que há aí uma relação de exclusividade na qual se atribui intenso valor a um único objeto: a droga. O rompimento dessa relação envolve alguns sentimentos, tais como vontade, tristeza, culpa, vergonha e medo, que tanto podem motivar o rompimento quanto a manutenção do consumo de drogas. Assim, observamos que é possível afirmar que os sentimentos motivam a ação, embora não seja possível realizar um controle sobre qual será a conduta motivada por determinado sentimento.

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Publicado

2018-04-17

Edição

Seção

Artigo