Supernanny e S.O.S. Babá:

Um Olhar Construtivista sobre os Procedimento Empregados

Autores

  • Telma Pileggi Vinha Doutora em Educação pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Docente do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (UNICAMP).
  • Cintia Regina de Camargo Basseto Pedagoga, especialista em “Relações interpessoais na escola e desenvolvimento da autonomia moral” pela Universidade de Franca (UNIFRAN).
  • Marcia Regina Vicentin Pedagoga, especialista em “Relações interpessoais na escola e desenvolvimento da autonomia moral” pela Universidade de Franca (UNIFRAN).
  • Maria Teresa Baptistella Ferrari Pedagoga, especialista em “Relações interpessoais na escola e desenvolvimento da autonomia moral” pela Universidade de Franca (UNIFRAN).

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2009.v2n3.579

Palavras-chave:

Desenvolvimento Moral, Pais e Filhos, Relações, Construtivismo, Educação, Televisão, Conflitos Interpessoais

Resumo

Essa pesquisa teve como objetivos investigar os procedimentos mais utilizados nos programas SuperNanny e S.O.S. Babá para conseguir a bediência e a melhoria das relações entre pais e filhos, assim como, analisar as prováveis consequências destes para o desenvolvimento moral das Crianças, de acordo com a perspectiva construtivista piagetiana. Para coletar os dados, foram gravados seis episódios de cada programa, analisando-os qualitativa e quantitativamente. Nesses episódios, os principais procedimentos utilizados são: colocação de regras, elaboração da rotina, estratégias para expressão de sentimentos, emprego de sanções e de recompensas. Tais procedimentos melhoram as relações na família, todavia a obediência das crianças às regras parece ser decorrente mais das relações de respeito unilateral, do medo das punições e de querer a recompensa, do que por compreender a necessidade das mesmas, o que colabora para a manutenção da “heteronomia”.

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Publicado

2022-02-01

Edição

Seção

Artigo