DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE O PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2009.v10n1/2.301Palavras-chave:
Programa Escola da Família, práticas sociais, processos educativos, escola e democraciaResumo
Este artigo propõe-se caracterizar uma proposta de democratização do ambiente escolar, implementada pelo Programa Escola da Família, que visa à redução da violência escolar e abertura da escola para toda a comunidade, tendo como pressuposto que alto índice de violência entre os jovens resulta da falta de opções de lazer e cultura e que a escola pode ser utilizada para suprir essa lacuna, tornandoas centros comunitários. A base teórica que orientou o estudo completo, do qual se originou o presente artigo, fundamenta-se em princípios da Perspectiva de Sistemas de Mihaly Csikszentmihalyi, contrapostos às diretrizes do Programa. Resultados indicam diversidade do público usuário do Programa, com crianças, jovens, adultos, vinculados ou não à comunidade e que o trabalho docente depende da experiência prévia dos educadores. Identificou interesses, concepções, valores, expectativas dos protagonistas e suas percepções revelam o Programa como opção de lazer, convivência social e aprendizagem, contribuindo para reduzir a vulnerabilidade social, na medida em que favorece melhoria de auto-estima e qualidade de vida. Evidenciou aparente interdependência entre práticas sociais e processos educativos, e que esses podem e talvez devam, conviver para contribuírem igualmente na formação de sujeitos sociais.
Contudo, para fins do presente artigo, o foco estará pautado exclusivamente na caracterização do referido Programa.
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