A Escravidão dos Povos Africanos e Afro-Brasileiros: a Luta das Mulheres Escravizadas
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2015.v16n00.5138Palabras clave:
mulheres escravizadas, escravidão dos povos africanos e afro-brasileiros, liberdade.Resumen
Neste texto resgatamos o processo educativo que houve na escravidão e o aprendizado de estratégias que
buscavam levar à liberdade. Apresentamos uma parte pouco conhecida da história de resistência dos povos africanos e afro-brasileiros escravizados durante quase 400 anos, ou de 1532 até 1888, relembrando a luta das mulheres escravas pela liberdade junto a seus senhores através dos meios jurídicos. Através de estratégias e muitas lutas, alguma conseguiram a liberdade e melhor condição de vida mas outras perderam batalhas sofrendo ameaças inclusive na sua integridade física. A pesquisa revelou que as estratégias traçadas durante todo o período de vigência da escravidão, apontaram para um vigor
pouco conhecido que estava contido na vivência cotidiana das cativas. As mulheres já possuíam uma jornada dupla e
tinham também várias funções enquanto profissionais e dentro do espaço doméstico, viviam dentro de um regime duro.
Havia uma extensa jornada de trabalho, obrigações com o trabalho formal, as atribuições informais com o trabalho
doméstico além das obrigações informais com o trabalho voltado a pessoas que lhes prestavam favor. Em tudo isso havia
submissão e resistência