A democracia participativa como esfera de reconhecimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2019.v20n2.08.p143

Palavras-chave:

Democracia. Estado de Direito. Democracia Representativa. Democracia Direta. Democracia Participativa.

Resumo

Este artigo procura fazer uma análise da democracia, como instituição da modernidade, a partir dos novos movimentos sociais sustentados em paradigmas identitários, surgidos na segunda metade do século XX, e da teoria do reconhecimento que os acompanha. A partir desta análise, sobretudo sob o a teria de Axel Honneth, em especial em O Direito de Liberdade, constata-se as limitações das formas tradicionais de democracia (direta e representativa) para incorporarem as lutas dos movimentos sociais por reconhecimento e desenvolve-se a hipótese de que a democracia participativa surge para dar vazão a estas lutas e como reflexo e produto delas, bem como para resgatar a legitimidade da democracia como esfera institucional moderna.

Submetido em: 28/10/2019
Aceito em: 05/12/2019

Biografia do Autor

  • Evaldo José Guerreiro Filho, Universidade Pablo de Olavide

    Especialista em Direito Público pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis (CESUSC). Prefeito do Município de Porto Belo gestão 2013-2016. Assessor jurídico-parlamentar na Assembléia Legislativa de Santa Catarina (2017-2018). Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

2019-12-18

Edição

Seção

Artigos