A TERCEIRIZAÇÃO DO CALÇADO EM FRANCA E O DESMONTE DO CONTRATO FORMAL DE TRABALHO

Autores

  • Marina Stefani de ALMEIDA

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2010.v11n2.493

Palavras-chave:

Franca. Indústria de calçados. Terceirização. Flexibilização. Classe trabalhadora.

Resumo

Este texto tem como propósito traçar os contornos gerais da terceirização na indústria de calçados de Franca, interior de São Paulo, e trazer à tona as conseqüências desse processo para o mercado de trabalho do segmento e para o trabalhador. A terceirização acentuou o caráter já segmentado do mercado de trabalho do setor e fragmentou os trabalhadores do calçado em inúmeras formas atípicas de situações de trabalho, entre essas: o trabalho por conta própria, o trabalho domiciliar, as micro-empresas prestadoras de serviço – chamadas de bancas pela população local - e os trabalhadores terceirizados formais e informais. Observou-se que a terceirização em Franca coloca em questão o predomínio do trabalho industrial clássico e promove o desmonte dos direitos trabalhistas através da flexibilização da gestão da mão-de-obra.

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Biografia do Autor

Marina Stefani de ALMEIDA

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2022-02-07

Edição

Seção

Democracia, Relações de Trabalho e Globalização