A TERCEIRIZAÇÃO DO CALÇADO EM FRANCA E O DESMONTE DO CONTRATO FORMAL DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2010.v11n2.493Palavras-chave:
Franca. Indústria de calçados. Terceirização. Flexibilização. Classe trabalhadora.Resumo
Este texto tem como propósito traçar os contornos gerais da terceirização na indústria de calçados de Franca, interior de São Paulo, e trazer à tona as conseqüências desse processo para o mercado de trabalho do segmento e para o trabalhador. A terceirização acentuou o caráter já segmentado do mercado de trabalho do setor e fragmentou os trabalhadores do calçado em inúmeras formas atípicas de situações de trabalho, entre essas: o trabalho por conta própria, o trabalho domiciliar, as micro-empresas prestadoras de serviço – chamadas de bancas pela população local - e os trabalhadores terceirizados formais e informais. Observou-se que a terceirização em Franca coloca em questão o predomínio do trabalho industrial clássico e promove o desmonte dos direitos trabalhistas através da flexibilização da gestão da mão-de-obra.Downloads
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