Representações sociais, estigmas e cultura no espaço comum de pequenas organizações: um estudo em um Centro Comercial
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2014.v15n2.4642Palavras-chave:
representação social, estigma, cultura organizacional, homossexualidade, etnografia.Resumo
O presente artigo busca compreender os processos nos quais a convivência de grupos diversos constrói noções do senso comum estigmatizadas, que se incorporam à cultura em pequenas organizações que compartilham espaços comerciais. Com esse intuído a discussão proposta foi articulada em torno de um estudo sobre a construção de representações sociais no contexto de pequenas organizações que compartilham espaços em um centro comercial em Porto Alegre. A coleta de dados foi realizada por meio técnica da observação participante e de 19 entrevistas não estruturadas, além de pesquisa documental. Esses dados foram articulados em uma análise etnográfica que permitiu constatar o compartilhamento de influências oriundas de representações circulantes na sociedade, em rebatimentos específicos no tocante aos interesses envolvidos no espaço comum às organizações. Tais interesses permitiram identificar dois grupos: “bons frequentadores” e “maus frequentadores”. Ao interagirem com o espaço, os membros desses grupos, em conjunto
com as pessoas nas organizações nele inseridos, remetem a novas representações sociais, por vezes carregadas de significações negativas
e estigmatizantes com impactos profundos nas relações pessoais e organizacionais estabelecidas naquele locus permeando as culturas nas
organizações envolvidas.
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