MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA

Autores

  • Benedito Rodrigues de MORAES NETO

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2002.v3n1.440

Palavras-chave:

Trabalho, taylorismo-fordismo, automação, capitalismo, cidadania.

Resumo

A armadilha posta pelo capitalismo para seus críticos, de defender o emprego da força - de - trabalho pelo capital como um direito, assume atualmente importante especificidade: o retomo histórico da substituição dos homens por máquinas, através da automação de base microeletrônica, significa a superação do taylorismo-fordismo. Essa forma de produzir significou urna mediocrização do capitalismo quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, dado que lastreava a produção no trabalho vivo. Por ter gerado um "círculo virtuoso capital/trabalho", com fortalecimento dos sindicatos e elevação de salários, o fim histórico do taylorismo-fordismo é lamentado por muitos. Na verdade, o capitalismo voltou a ser brilhante quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, coisa que tenderá a marcar de forma cada vez mais nítida sua mediocridade enquanto forma social. Será então possível (e necessário) superar a vinculação empobrecida entre trabalho e cidadania, típica do fordismo, em direção a uma vinculação enriquecida entre os dois conceitos.

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Biografia do Autor

Benedito Rodrigues de MORAES NETO

Professor do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências e Letras - Unesp - campus de Araraquara.

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Publicado

2022-01-14

Edição

Seção

Democracia, Relações de Trabalho e Globalização