PERFIL DA PRODUÇÃO ORGÂNICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE PRODUÇÃO E CONSUMO DE ALIMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2023.v24.e023006Palavras-chave:
Certificação orgânica, Agricultura Familiar, Produtos da sociobiodiversidade, Redes agroalimentares, Transição agroecológicaResumo
O objetivo do trabalho foi identificar o perfil da produção orgânica do estado de Minas Gerais e as novas relações estabelecidas entre os produtores ecológicos e os consumidores reflexivos. Por meio da pesquisa documental do cadastro nacional de produção orgânica foi feita uma análise quantitativa da distribuição geográfica, dos mecanismos de avaliação da conformidade adotado e da diversidade produtiva. A partir das 12 mesorregiões do estado estabelecidas pelo IBGE, verificou-se que a mesorregião sul e sudoeste de Minas Gerais apresenta o maior número de unidades agrícolas e grande diversidade de itens cadastrados. Juntos, o Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) e a Organização de Controle Social (OCS) são responsáveis por 43% das avaliações da conformidade orgânica, enquanto que as certificações por auditoria prevalecem. São apresentados dois estudos de caso que destacam o diferencial dos organismos participativos e apontam novas relações entre produção e consumo de alimentos. A articulação em redes transparentes gera confiança entre produtores e consumidores, garante rastreabilidade e gestão socioambiental participativa uma vez que aproxima os protagonistas, encurta os circuitos de abastecimento e convida a refletir sobre o comportamento alimentar, a conservação ambiental e melhoria da saúde do solo e das pessoas.
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