ENSINO REMOTO E A VULNERABILIDADE NAS ESCOLAS PÚBLICAS

IMPACTOS EVIDENCIADOS DA PANDEMIA NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA/MG

Autores

  • Klívia de Cássia Silva NUNES Universidade Federal de Uberlândia
  • Luiz BEZERRA NETO Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2023.v24.e023003

Palavras-chave:

Educação, Ensino Fundamental, Ensino Remoto, Vulnerabilidade social

Resumo

O presente trabalho tem o objetivo de analisar os impactos da oferta do ensino remoto nas escolas que atendem as crianças em situação de vulnerabilidade na primeira fase do Ensino Fundamental no período pandêmico entre os anos de 2020 a 2021, em três escolas públicas no município de Ituiutaba/MG. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quali-quanti, que foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica, documental e de campo, baseada no método descritivo analítico. Como procedimento metodológico, utilizou-se de questionário virtual (Google Forms) para professores e familiares de alunos e entrevista semiestruturada que foi realizada virtualmente (Google Meet) com os professores. Como resultado, podemos inferir que a oferta do ensino remoto não é a mesma para todos, embora as redes de ensino tenham realizado planos de atuação para dar continuidade aos estudos. As fragilidades no país são imensas e cada contexto tem suas peculiaridades. Para contrapor a todas essas ingerências na condução da crise sanitária que vivemos e os reflexos na educação, são necessárias ações de resistência na defesa da educação como um bem comum de direito universal. Deste modo, espera-se que estes dados ajudem a Secretaria Estadual e a Secretaria Municipal a procurar caminhos de minimizar o período de ausência das aulas presenciais, que, em certa medida, acabou contribuindo com o agravamento das desigualdades escolares.

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Biografia do Autor

Klívia de Cássia Silva NUNES, Universidade Federal de Uberlândia

Licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2000). Especialista em Gestão Educacional pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2001). Mestra em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2018). Atualmente cursa estágio pós-doutoral em Educação pela UFSCar. Professora de graduação da Universidade Federal Uberlândia. Atualmente coordena o Laboratório de Estudos Teóricos e Práticos do Brincar (Labrin/ BRINQUEDOTECA) do curso de Pedagogia. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação no Campo/UFSCar. Membro do Grupo de Pesquisa História da Educação e Marxismo/UFT. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho, Política e Educação Escolar/UFSCar. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação no Campo. Atua nos seguintes temas: Pedagogia Histórico-Crítica, Escolas Multisseriadas, Políticas Públicas Educacionais, Teorias Pedagógicas, Práticas Pedagógicas, voltadas para a Educação no Campo.

Luiz BEZERRA NETO, Universidade Federal de São Carlos

Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo com mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, pós doutorado pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Professor titular da Universidade Federal de São Carlos, atuando na graduação e na pós-graduação. Membro de corpo editorial da Revista Eletrônica de Ciências da Educação  - RECE e da Revista de Educação - REVEDUC. É coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação no Campo - GEPEC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Fundamentos da Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: educação rural, escola normal rural, movimento dos trabalhadores rurais sem-terra, ruralismo pedagógico. Bolsista produtividade PQ2 - CNPQ. ORCID: http://lattes.cnpq.br/4809080593333472

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Publicado

2023-06-26

Edição

Seção

Dossiê: Amanhã vai ser outro dia: as múltiplas crises do presente e o papel das iniciativas associativas autogestionárias na reorganização da sociedade