Impasses da educação escolar no contexto da crise pandêmica

questões a partir da experiência do Ceará

Autores

  • Francisca Clara de Paula OLIVEIRA Universidade Regional do Cariri
  • Eveline ALGEBAILE Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n2.p207-222

Palavras-chave:

Ceará, Covid 19, Educação escolar, Desigualdade e Neoliberalismo

Resumo

As reflexões a respeito dos desafios e impasses da educação escolar pública, realizadas neste artigo, reportam-se à atual crise sanitária e econômica vivida pelo Brasil, que tem como dois de seus principais resultados os mais de 500 mil óbitos causados por complicações da COVID 19 (Sars COVID 2) e os mais de 14 milhões de desempregados, configurando um cenário com variadas implicações diretas na escolarização. O artigo tem como objetivo discutir repercussões da pandemia da COVID 19 no Ceará, tendo como campo de análise as conexões entre as medidas adotadas pelo governo do estado no combate à pandemia e sua suficiência num cenário de assimetrias sociais de longa data e de ênfase em melhorias educacionais vinculadas a desempenhos mensuráveis. A hipótese levantada é a de que as ações do governo do estado para enfrentar os efeitos desta pandemia demonstram atenções e esforços que, porém, não dão conta de superar as desigualdades sociais que limitam estruturalmente o acesso à formação escolar e põem facilmente em risco de retrocesso os resultados alcançados na educação básica nas últimas décadas.

Biografia do Autor

  • Francisca Clara de Paula OLIVEIRA, Universidade Regional do Cariri

    Professora Associada da Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato, Ceará, Brasil.

  • Eveline ALGEBAILE, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

    Professora Associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

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Publicado

2021-12-22

Edição

Seção

Artigos