A antítese do sistema sociometabólico do capital: os conselhos proletários como “não-Estado”

Autores

  • Natalia Scartezini Professora adjunta do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

DOI:

https://doi.org/10.36311/0102-5864.2019.v56n1.08.p78

Palavras-chave:

Estado; “não-Estado”; Teoria da transição;

Resumo

O objeto deste ensaio são os Conselhos proletários: formas organizativas das quais as classes trabalhadoras lançam mão em situações de ascenso revolucionário e/ou de acirramento das contradições classistas com vistas a exercerem a autogestão política e produtiva. A tese aqui defendida é que estes Conselhos possuem intrínseco potencial revolucionário, uma vez que superam o trabalho assalariado e a produção de capital - mediante a socialização dos meios de produção - e superam também o Estado enquanto estrutura de dominação própria do sistema sociometabólico do capital e essencial à sua reprodução. Denominando-os como “não-Estado” defende-se, portanto, a tese de que os Conselhos proletários são a antítese dialética do Estado, e não uma forma específica dele (como é o Estado proletário) e por isso, são dotados de efetiva potencialidade disruptiva com o metabolismo social vigente.

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Scartezini, N. (2019). A antítese do sistema sociometabólico do capital: os conselhos proletários como “não-Estado”. Revista Novos Rumos, 56(1). https://doi.org/10.36311/0102-5864.2019.v56n1.08.p78