Dialética, Complexidade e a Abordagem Sistêmica: por uma Reconciliação Crítica
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2018.v55n1.03.p19Palavras-chave:
Mario Bunge, Friedrich Engels, emergentismo.Resumo
Este artigo tenta avaliar as críticas importantes, mas amplamente ignoradas de Mario Bunge à dialética, entendida aqui segundo a acepção de Friedrich Engels e Leon Trotsky. Argumenta-se que, embora algumas das críticas de Bunge sejam importantes, os princípios que permeiam o trabalho de cientistas dialéticos (como Stephen Rose, Lewis, Lewontin, Stephen Jay Gould, etc.) são ainda compatíveis com a aproximação sistêmica e emergentista de Bunge. Finalmente, inferimos que a dialética é melhor compreendida se analisada como uma ferramenta heurística, podendo, se assim utilizada, ser útil para cientistas fortalecerem ou refinarem seus próprios princípios metodológicos, facilitando assim a pesquisa empírica em si.