PSICOLOGIA EMPÍRICA E ANTROPOLOGIA NO PENSAMENTO CRÍTICO DE KANT: A DÉCADA DE 1780
DOI:
https://doi.org/10.36311/2318-0501.2015.v3n2.11.p141Resumo
Apesar de a relação entre a psicologia empírica e a antropologia pragmática ser amplamente reconhecida na literatura especializada, não há consenso entre os pesquisadores a respeito da natureza exata dessa relação. O presente trabalho tem o objetivo de investigar este tema no pensamento crítico de Kant durante a década de 1780, de forma a contribuir para um maior esclarecimento sobre este ponto. Especificamente, buscamos compreender a afirmação de Kant, feita na Crítica da Razão Pura (1781), a respeito da inserção da psicologia empírica em uma antropologia pormenorizada. Nossa análise sugere que na década de 1780 é mantida a ligação entre a psicologia empírica e o ponto de vista teórico do conhecimento do homem. Essa ligação explica a afirmação de Kant. Ela significa que a psicologia empírica deve ser considerada antropologia escolástica (teórica) e deve ser mais bem desenvolvida de modo a constituir um campo de investigação autônomo. Além disso, mostramos que há também uma forte ligação entre os conhecimentos teóricos da psicologia empírica e a antropologia do ponto de vista pragmático.Downloads
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Publicado
2016-01-21
Edição
Seção
Artigos / Articles
Como Citar
ARAUJO, Saulo de Freitas; LEITE, Diego Azevedo. PSICOLOGIA EMPÍRICA E ANTROPOLOGIA NO PENSAMENTO CRÍTICO DE KANT: A DÉCADA DE 1780. Estudos Kantianos [EK], Marília, SP, v. 3, n. 02, 2016. DOI: 10.36311/2318-0501.2015.v3n2.11.p141. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ek/article/view/5748.. Acesso em: 24 nov. 2024.