Efeitos do universal a partir da estética de Kant
DOI:
https://doi.org/10.36311/2318-0501.2023.v11n1.p41Palabras clave:
kant, Crítica da Faculdade de Julgar, Universalismo, Gênero e raçaResumen
Neste artigo pretendo discutir o ensaio de Meg Armstrong de 1996 intitulado “The effects of blackness”: Gender, Race, and the Sublime in Aesthetic Theories of Burke and Kant”. Estou pronta para aceitar seus poderosos argumentos acerca da função dos discursos estéticos na construção da subjetividade, bem como sua avaliação negativa das Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Concordo com a tese da autora de que, talvez, essa obra, chamada justamente de “pré-crítica”, não tenha mesmo grandes contribuições a oferecer à Filosofia Contemporânea. No entanto, não posso aceitar sua avaliação irônica, sarcástica e eventualmente zombeteira do sistema crítico transcendental no qual Kant esforçou-se para inserir sua Crítica da faculdade de julgar. Baseando- me, sobretudo, no universalismo subjetivo e no que chamei de “perspectivismo kantiano”, tentarei defender essa Crítica que creio merecer a posteridade que ela efetivamente tem, uma vez que continua a nos oferecer elementos para enfrentar questões que se intensificaram na contemporaneidade.
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