“JOGO LIVRE” E “SENTIDO COMUM” NA TEORIA ESTÉTICA KANTIANA
DOI:
https://doi.org/10.36311/2318-0501.2017.v5n1.06.p69Resumo
Dos muitos problemas a serem resolvidos a partir da tese basilar kantiana, segundo a qual a natureza especificamente estética de um objeto consiste unicamente naquilo que é “meramente subjetivo”, isto é, somente no que “constitui sua relação com o sujeito” [KU, XLII], são, sobretudo, dois que se mostram absolutamente centrais para a fundamentação do juízo de gosto, a saber: o de um prazer genuinamente estético (i.e., da mera reflexão) e o da justificação da sua pretensa universalidade. Entre os diversos lugares na primeira parte da terceira Crítica, em que podemos localizar os componentes estruturais que contribuem para a fundamentação e consolidação desses dois elementos doutrinais, os mais importantes são, creio eu, aqueles poucos parágrafos onde Kant introduz e discute seu conceito chave de um “jogo livre das faculdades de conhecimento” (§9) e, diretamente ligado a este pela “ideia” de uma “voz universal” (§8), o de um “sentido comum”, ou sensus communis aestheticus (§§20-22). – Intenta-se mostrar que, apesar da clarificação suficiente do específico “estado de ânimo” a ser assumido para a realização de qualquer ajuizamento estético, é necessário também tomar em consideração as condições concretas da exiquibilidade de tal ajuizamento, e que é exatamente nesta perspectiva que a figura do ”sentido comum” pode se tornar sistematicamente relevante.Downloads
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Publicado
2017-07-14
Edição
Seção
Artigos / Articles
Como Citar
HAMM, Christian. “JOGO LIVRE” E “SENTIDO COMUM” NA TEORIA ESTÉTICA KANTIANA. Estudos Kantianos [EK], Marília, SP, v. 5, n. 01, 2017. DOI: 10.36311/2318-0501.2017.v5n1.06.p69. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ek/article/view/7077.. Acesso em: 21 nov. 2024.