Estatégias juvenis para garantir dignidade e reconhecimento: a experiência de pertencer a uma casa da juventude em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2010.v11n1.659Palabras clave:
Culturas juvenis. Educação. EstratégiaResumen
A escola tem sido dominante na definição da pertença juvenil a uma identidade política e social, propondo uma classificação de sujeitos a partir da sua relação com aquela instituição, os seus propósitos e valores e organizando formas de transição “normais”. No entanto, existe menos reconhecimento social em torno de pertenças, enquanto estratégias criativas, desencadeadas por jovens em torno de outras instituições, comunidades e grupos e no interior dos quais fabricam as suas próprias modalidades de transição para a vida adulta. O objecto deste artigo enquadra-se num estudo etnográfico realizado numa Casa da Juventude, situada na periferia da cidade do Porto, entre 2005 e 2007, a respeito das culturas, transições e experiências juvenis, na primeira década do século XXI. Aqui se pretende focar algumas estratégias de um grupo de jovens para o reconhecimento, enquanto forma de reposição de justiças, com base no fabrico da sua inclusão no espaço cognitivo de uma instituição não escolar: uma Casa da Juventude.Descargas
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