Favor, cordialidade & direitos: repercussões educacionais
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2010.v11n1.655Palabras clave:
Cordialidade. Favor. Escola. Pluralidade cultural. Democracia no Brasil.Resumen
O presente artigo visa a uma indagação sobre a permanência do favor em nossa socialização e nossa democracia. Ao pensarmos em tal assunto, uma questão parece latente: a “nossa” dificuldade em distanciar as esferas pública e privada ao longo da formação do Estado Nacional; ou nosso estranhamento com a idéia de direitos (universalidade, igualdade, responsabilidades, reciprocidade). Minha intenção é especificar tal dificuldade em nossa sociabilidade e, conseqüentemente, em nossa escola. Para tanto, utilizo as análises de Sérgio B. de Holanda sobre o homem cordial e as de Roberto Schwarz sobre o favor em nossa história, na vida da personagem Capitu e no diário de Helena Morley. Ao final sugiro questionamentos para pensarmos, com relação aos problemas contemporâneos da educação brasileira, ligados ao tema da pluralidade cultural, no que somos e no que possamos vir a ser.Descargas
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