A EDUCAÇÃO ENTRE A POLÍTICA PATRIMONIAL, A DO CLÃ E A ROMÂNTICA

Autores

  • Clélia Aparecida MARTINS Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) – UNESP/campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/2236-5192.2000.v1n1.9363

Palavras-chave:

Política educacional, patrimonialismo, clã, romantismo, autoritarismo, educação, democracia

Resumo

Este texto procura estabelecer a relação da educação com três fenômenos enraizados na nossa cultura e apontados por alguns sociólogos e historiadores como causas do nosso atraso sócio-político, a saber: 1) patrimonialismo, uma tendência privatizante da coisa pública que assegura uma moral vertical onde tudo se baseia em considerações pessoais, na atitude assumida perante aos solicitantes concretos e diante de apoio circunstanciais, censuras, promessas e privilégios puramente pessoais - a coisa pública torna-se privada e os cargos, um meio de negociação entre os familiares e protegidos; 2) complexo de clã, uma tendência igualmente privatizante que inspira a participação política (o clã pode ser formado por consangüíneos ou não, mas todos são devotos que trabalham fiéis ao seu senhor); 3) romantismo, fenômeno que prioriza a aparência estética ao invés dos valores éticos, está apoiado no desprezo ao trabalho orgânico e na valorização do sentimento, enfatizando a cena, a representação.

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Publicado

2000-06-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MARTINS, C. A. (2000). A EDUCAÇÃO ENTRE A POLÍTICA PATRIMONIAL, A DO CLÃ E A ROMÂNTICA. Educação Em Revista, 1(1), 95-112. https://doi.org/10.36311/2236-5192.2000.v1n1.9363

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