Subjetividade, memória, experiência: sobre a infância em alguns escritos de walter Benjamin e Theodor w. Adorno¹
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2005.v6n1.598Palavras-chave:
infância e filosofia, formação, teoria crítica, Adorno, Theodor W., Benjamin, W.Resumo
ocupo-me do tema da infância e algumas de suas expressões nas obras de Adorno e Benjamin. Começo pelo último, apresentando um conjunto de reflexões sobre infância e da experiência, tomando para leitura e interpretação de aforismos que compõem Infância berlinense por volta de 1900, um texto que simultaneamente completa/se justapõe/contradiz os ensaios sobre Charles Baudelaire. Depois retomo Ador no, que igualmente se ocupou do tema da infância entrelaçando, como Benjamin, memória e história e, nas suas narrativas, um momento utópico ao tomar-lhe o pulso em sua crítica da racionalidade instrumental e da frieza burguesa. Expressão de uma dialética do esclarecimento, a infância é, para ambos, momento de riqueza experiencial, matriz do trabalho da memória que compõe e rivaliza com a razão, por onde a criança tece seus conceitos, desloca-se por seus labirintos: as casas, os móveis, o barro, as árvores, os sentimentos – o amorDownloads
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