Um ensino de Filosofia e resistência política e (des)governa-mentalidade e sub-versões
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2011.v12n1.1546Palavras-chave:
Governo. Resistência. Multiplicidade.Resumo
Nossa ideia aqui é desenvolver uma reflexão teórica sobre a possibilidade de existência de um determinado ensino de Filosofia que possa, hoje, funcionar como resistência política. Na primeira parte, para esclarecemos como entendemos a situação política, hoje, baseando-nos em conceitos de Foucault, como governamentalidade, técnicas de subjetivação e disciplina, culminando na caracterização das sociedades de controle, com a contribuição do pensamento político de Deleuze e Guattari. Retomando alguns pensamentos de Nietzsche em defesa da vida, propomos uma resistência por meio de um ensino de Filosofia que possa gerar a criação de novos mundos, em defesa da multiplicidade. Um ensino de Filosofia que possa ser uma forma de resistência, por meio da criação de versões próprias. Resistência esta que se configura como re-existência, insistência em estar vivo e não sujeitado ao governo de outrem, que determina as identidades de um mundo único.Downloads
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