The education of girls in the Early 20th century

Aurelia Josz’s educational and didactic experimentation

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2236-5192.2023.v24.e023005

Palavras-chave:

Alfabetização; Ludicidade; Educação Infantil

Resumo

Este artigo ilustra os resultados da pesquisa histórica sobre experimentação educacional no campo da educação de meninas. No início do século 20, na Itália, os debates sobre como meninas e mulheres deveriam ser educadas foi muito animado. A Itália, que havia sido recentemente unificada, viu pela primeira vez uma legislação que estabelecia que a educação primária também deveria ser aberta a meninas e mulheres jovens. Embora a lei estabeleça a escolaridade obrigatória para meninos e meninas na época, na verdade, os caminhos educacionais acessíveis ou reservados para as meninas eram extremamente limitados. Dentro desse quadro, a experimentação de Aurelia Josz é interessante e pouco conhecida: foi professora, formadora e escritora que fundou em 1902 a Escola Prática da Agricultura Feminina (Scuola Pratica Agraria Femminile). Foi um curso de treinamento para meninas que queriam se tornar profissionais em agricultura, criação, floricultura e jardinagem. Aurelia Josz realizou experiências amplamente inovadoras quanto ao currículo, metodologias e design de espaços e materiais. Esta contribuição analisará a experimentação de Josz e a comparará com o debate pedagógico contemporâneo, partindo do estudo dos documentos presentes no Arquivo Histórico da Società Umanitaria e no Centro de Documentação Judaica Contemporânea de Milão.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

Referências

CANADELLI, Elena. (orgs.) (2008), Milano scientifica 1875-1924. Vol. I. La rete del Grande Politecnico. Milano: Sironi Editore, 2008.

COVATO, Carmela. Sapere e pregiudizio. Roma: Archivio Guido Izzi, 1991.

CHÂTELET, Anne-Marie ; LERCH, Dominique ; LUC. Jean-Noël. (orgs.). L’école de plein air. Une éxperience pédagogique et architecturale dans l’Éurope du xxe siècle. Paris: Éditions Recherches, 2003.

CLAPARÈDE, Èdouard. L’école sur mesure. California: Payot, 1920.

D'ANNUNZIO Paola. Aurelia Josz (1869-1944): Un'opera di pionierato a favore dell'istruzione agraria femminile. Storia in Lombardia. n. 2, pp. 61-96. 1999.

DEKKER, Jeroen J. H. Philanthropic Networks for Children at Risk in Nineteenth-century Europe. Paedagogica Historica. vol. 43, 2, pp. 235-244, 2007.

DEMOLINS, Edomond. L’école des Roches. The Elementary School Teacher. n. 6, pp. 227-240, 1906.

DUPONT-BOUCHAT, Marie-Sylvie, PIERRE Èric.Enfance et justice au XIX siècle. Essais d’histoire compare de la protection de l’enfance, 1820-1914. France, Belgique, Pays-bas, Canada. Paris: Presse Universitaire de France, 2001.

ESPAGNE, Michel. De l’archive au texte. Recherche d’histoire génétique. Paris : PUF, 1998.

Espagne, Michel. Les transferts culturels franco-allemands. Paris : PUF, 1999.

GHIZZONI, Carla; POLENGHI, Simonetta. L’altra metà della scuola. Educazione e lavoro delle donne tra Otto e Novecento, Torino: SEI, 2008.

JOSZ, Aurelia. La donna e lo spirito rurale. Storia di un’idea e di un’opera. Milano: Antonio Vallardi Editore, 1932.

JOSZ, Aurelia. L'istruzione agraria femminile. Vita Femminile Italiana. a. I, fasc. I, pp. 6-15, gennaio 1907.

JOSZ, Aurelia. Prolusione al Corso Teorico Pratico inaugurato presso L’orfanotrofio Femminile (Milano, 8 dicembre 1902). Milano: Casa Editrice Ditta Giacomo Agnelli, 1903.

JOSZ, Aurelia. Una novità. La Coltura popolare. XI, pp. 172-174, aprile 1921.

MAPELLI Barbara, SEVESO Gabriella. Una storia imprevista. Femminismi del Novecento ed educazione. Milano: Guerini e Associati, 2003.

MONTESSORI, Maria. Il metodo della pedagogia scientifica: applicato all’educazione infantile nelle case dei bambini. Città di Castello: Tipografia della Casa editrice S. Lapi, 1909.

PINI, Barbara. Focus groups, feminist research and farm women: opportunities for empowerment in rural social research. Journal of Rural Studies. n. 18, pp. 339–351, 2002.

PIRONI, Tiziana. (2014), Percorsi di pedagogia femminile. Dall’Unità d’Italia al secondo dopoguerra. Roma: Carocci, 2014.

PIZZIGONI, Giuseppina. La scuola elementare rinnovata secondo il metodo sperimentale, Milano: Tipografia G. B. Paravia & C., 1914.

RAGAZZI, Mario. (1915). La scuola all’aperto in Italia. La Coltura Popolare. V, 8, pp. 163-169, 1915.

RAYMOND, Annick. L’éducation naturelle: une idée centrale mais controversée dans les congrès de la Ligue Internationale pour l’Éducation Nouvelle (1921-1936). Carrefours de l'éducation, v. 1, n. 31, pp. 41-60, 2011.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, 1995, pp.71-99.

SEVESO, Gabriella. Il diritto delle bambine all’istruzione sulle pagine di due riviste dell’inizio del Novecento: «Unione Femminile» e «La difesa delle lavoratrici»», Diacronie [Online], N° 34, 2, 2018. URL: http://journals.openedition.org/diacronie/8214; DOI: https://doi.org/10.4000/diacronie.8214

SEVESO, Gabriella; FINCO, Daniela. Le Associazioni delle donne e i diritti dell’infanzia in Italia (1861-1930) - As Associações das Mulheres e os direitos da infância na Itália (1861-1930). Zero-as-Seis, n. 36, pp. 177-192, 2017. http://dx.doi.org/ 10.5 -007/1980-4512.2017v19n36p177.

TRAUGER, Amy; SACHS Carolyn; BARBERCHECK Mary; KIERNAN, Nancy Ellen; BRASIER Katy; FINDEIS Jill. Agricultural Education: Gender Identity and knowledge exchanges. Journal of Rural Studies. n. 24, pp. 432-439, 2008.

VITA JOSZ, Valeria. Le origini della prima scuola agraria femminile italiana nel pensiero di Aurelia Josz. Nervi: Tipografia Ongarelli, 1957.

Downloads

Publicado

2023-08-08

Como Citar

SEVESO, G. (2023). The education of girls in the Early 20th century: Aurelia Josz’s educational and didactic experimentation. Educação Em Revista, 24, e023005. https://doi.org/10.36311/2236-5192.2023.v24.e023005