Guattari: Máquina, sujeito e história

Autores

Palavras-chave:

materialismo histórico, estruturalismo, máquina, inconsciente, desejo

Resumo

A partir de uma apresentação do contexto político e social no interior do qual a obra de Guattari se insere, buscamos definir o debate político francês da década de 60, no campo do marxismo, sobretudo do materialismo histórico em torno da questão do sujeito da história. O objetivo deste artigo é explicitar as razões que levam Guattari a romper com o estruturalismo, representado na psicanálise por Lacan e no marxismo por Althusser. A relevância deste texto está na apresentação do conceito de máquina, que se define em oposição ao conceito de estrutura e que, unindo história e inconsciente, visa a traçar o espaço de emergência de um sujeito da história, de um sujeito político.

Recebido: 18/09/2017
Aceito: 30/06/2019

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Biografia do Autor

Larissa Drigo Agostinho, Universidade de São Paulo

Mestre em filosofia pela Universidade de Paris I e doutora pela Universidade de Paris IV-Sorbonne, atualmente é pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo com pesquisa sobre Deleuze e Guattari financiada pela FAPESP.

Referências

BALIBAR, E. Lire le Capital. Paris: Éditions François Maspero, 1965.

GUATTARI, F. Psychanalyse et transversalité. Paris: Maspero, 1974.

GUATTARI, F. L’inconscient machinique. Paris: Éditions Recherche, 1979.

SIBERTIN-BLANC, G. D’une conjoncture l’autre. Deleuze et Guattari après-coup. Actuel Marx: Deleuze et Guattari, França, n. 53, pp. 28-47, 2012.

Recebido: 18/09/2017 - Aceito: 30/06/2019

Publicado

30-03-2020 — Atualizado em 13-07-2022

Como Citar

Agostinho, L. D. (2022). Guattari: Máquina, sujeito e história. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista De Filosofia Da Unesp, 43(1), 103–126. Recuperado de https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7318

Edição

Seção

Artigos e Comentários