TY - JOUR AU - Nunes, Etelvina Pires lopes PY - 2022/06/29 Y2 - 2024/03/28 TI - Consciência e temporalidade em Edith Stein: : em diálogo com Heidegger JF - TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp JA - TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp VL - 44 IS - 1 SE - Artigos e Comentários DO - UR - https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7373 SP - 95-116 AB - <p><strong>Resumo</strong></p><p>O tema, <em>consciência e temporalidade,</em> é comum à filosofia fenomenológica e hermenêutica. Pretendemos neste artigo apresentar a teoria de Edith Stein sobre o tempo, baseando-nos na sua obra fundamental: <em>Ser finito e ser eterno</em>. Esta constrói-se na esteira da fenomenologia de Husserl, e como reação a <em>Sein und Zeit</em> de Heidegger; e ainda, apoiando-se na teoria do <em>ato</em> e da <em>potencia</em> de Tomás de Aquino. Stein constrói uma teoria do tempo centrada no presente. Aplicando a fenomenologia às ‘unidades de vivência, e aos conceitos de ‘ato’ e ‘potência’ de origem tomista, cria o conceito de ‘atualidade’, que compreende as três dimensões temporais. Criticando Heidegger, a autora sublinha que o ‘ser do ser finito’ é ‘um ser recebido’, que se constitui na relação de ‘abertura’ ao ‘ser eterno’. Na conclusão, propomos a possibilidade do reencontro com o passado (Heidegger) como análise preparatória para a ‘abertura’ ao ser eterno.</p><p> </p><p>Palavras-chave: temporalidade, finitude, atualidade, presente, ‘ser recebido’ </p> ER -