TY - JOUR AU - RAINSBOROUGH, MARITA PY - 2023/02/22 Y2 - 2024/03/29 TI - CROSSING BORDERS. A FILOSOFIA DA IDENTIDADE E A TRANSCULTURALIDADE NA ARTE CONTEMPORÂNEA AFRICANA JF - TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp JA - TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp VL - 39 IS - Special Issue SE - Artigos e Comentários DO - UR - https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6598 SP - 133-154 AB - <p>No centro da filosofia de Kwame A. Appiah encontra-se a questão da identidade. Partindo do conceito da liberdade de Mill, ele considera a criação de uma identidade pessoal, no sentido de individualidade particular, uma tarefa permanente – como projeto individual. Nesse contexto, os planos de vida não devem ser concebidos como genericamente rigorosos, mas sim incoerentes e muitas vezes mutantes. Com isso, a identidade não se deve entender como algo fixo e cerrado, porém, como uma espécie de mosaico de vários elementos que se encontram em reprogramação contínua – como formação híbrida. A construção da identidade encerra a narração de histórias de vida, tanto individual como coletiva. Os respectivos elementos podem recorrer a diferentes experiências transculturais, consoante a história coletiva e a história de vida do indivíduo. Assim, a transculturalidade é importante, não só para identidades coletivas, como também sempre em nível de identidade pessoal. O filósofo africano Achille Mbembe alude ao nomadismo do ser humano e à imersão e dispersão culturais associadas que se deixam ler como processos da transculturalidade. Na arte africana contemporânea, esses processos da formação da identidade refletem-se no transcultural. Como exemplos, devem ser apresentados os artistas Edson Chagas, Kehinde Wiley, Yinka Shonibare e Romuald Hazoumè, com obras selecionadas.</p> ER -