@article{NOTO_2016, title={A PSICANÁLISE PARA FOUCAULT: ONTOLOGIA OU HERMENÊUTICA?}, volume={39}, url={https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/5805}, abstractNote={<p>O presente artigo tem como objetivo discutir o estatuto que Foucault confere à psicanálise. Em <em>As palavras e as coisas</em>, de 1966, Foucault condena todo tipo de reflexão que procura conferir estatuto ontológico à finitude humana. Nesse sentido, faz-se necessário investigar se a crítica que Foucault endereça à psicanálise depois de 66 se dá nos mesmos termos que a crítica feita às analíticas da finitude. Ou seja, trata-se de entender se a acusação de que a psicanálise não passa de mais um “dispositivo de sexualidade” a serviço do biopoder está fundada na ideia de que a psicanálise supõe uma ontologia. A ideia da psicanálise como ontologia, contudo, é uma tese recusada por Foucault em alguns escritos da década de 50 e 60. Nesse período, o filósofo defende que a psicanálise é antes de tudo um método hermenêutico e não uma teoria geral sobre o homem. Assim, se é verdade que as teses genealógicas finais de Foucault sobre a psicanálise se fundamentam na visão da psicanálise como<br />ontologia, deparamo-nos com um problema: afinal, a psicanálise, para Foucault, consiste ou não numa teoria sobre o ser do homem?</p>}, number={01}, journal={TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp}, author={NOTO, Carolina de Souza}, year={2016}, month={fev.} }