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Apresentação / Presentation Editorial / Editorial
ApresentAção
Marcos Antonio Alves 1
As ações da Revista, nos últimos anos, podem ser avaliadas por meio da
considerável melhora nos rankings conceituados, tais como nos índices Scopus
e Redib, ou em classicações como Qualis CAPES, que, em 2022, classicou
a Trans/Form/Ação no Estrato A1, voltando ao seleto grupo das melhores
revistas brasileiras na área. No Redib, passamos a ocupar a 17ª posição entre
as revistas de Filosoa de todo o mundo cadastradas no indexador, gurando
no quartil Q2. Também em 2022, pulamos 142 posições no Cite Score do
Scopus. Ocupamos, nesse rank, em 2021, a 327ª posição, enquanto, em
2020, ocupávamos a 469ª posição. Em 2021, passamos a ocupar o 54º grupo
percentil e, em 2020, estávamos no 27º percentil. O JCR, em 2020, era de
0,1 e, em 2021, passou para 0,4. O SJR, em 2021, era de 0,116 e, em 2020,
0,102. Isso indica que, além do aumento signicativo de citações, a Revista
também está sendo citada por outras revistas bem avaliadas, aumentando seu
fator de impacto.
Docente no Departamento de Filosoa e Programa de Pós-Graduação em Filosoa da Universidade
Estadual Paulista (UNESP), Marília, SP – Brasil e Líder do Grupo de Estudos em Filosoa da
Informação, da Mente e Epistemologia – GEFIME (CNPq/UNESP). Editor responsável da Trans/
Form/Ação: revista de Filosoa da UNESP. Pesquisador CNPq/Pq-2. https://orcid.org/0000-
0002-5704-5328. E-mail: marcos.a.alves@unesp.br.
is is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License.
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2023.v46n1.p7
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ALVES, M. A.
Diminuímos sobremaneira o tempo de avaliação das submissões
e decisão editorial, a qual está em média de três meses. Entendemos ser
importante uma avaliação rápida, principalmente em respeito aos autores dos
manuscritos. Entretanto, isso nem sempre é possível, dada a diculdade, muitas
vezes, de encontrar pareceristas e de receber os pareceres no tempo solicitado
ou mesmo da necessidade de novos pareceres, quando da existência de número
igual de pareceres favoráveis ou contrários à aprovação da submissão.
Também reduzimos o tempo entre a aprovação nal dos artigos e sua
publicação. Esse período, porém, não tem como ser muito menor do que sete
meses, dado o processo de correções gramaticais e suas revisões, normalizações,
edição, diagramação, publicação no site da FFC, conversão XML e publicação
no SciELO, cada um demandando seu próprio tempo, além do limite de
publicação em cada fascículo, por conta dos custos com a publicação. Apesar
de estarmos buscando maximizar elementos referentes à agilidade no serviço,
a Revista prioriza a qualidade da publicação, seja do conteúdo propriamente
dito, seja da apresentação do material publicado.
Quanto ao Conselho Consultivo, zemos alterações signicativas.
Ampliamos o Conselho com mais integrantes, lósofas e lósofos, da América
Latina e demais regiões do Hemisfério Sul, com parcerias institucionais.
Intensicamos a comunicação com a comunidade, através de
redes sociais, principalmente Facebook: https://www.facebook.com/
RevistaTransFormAcao, Instagram: https://www.instagram.com/revista.
transformacao/ e outras redes, como ANPOF, e por meio de notícias enviadas
pela Revista em sua própria página. Aumentamos, com isso, signicativamente,
o número de seguidores nas redes sociais.
Por m, destacamos o que talvez tenha sido uma das maiores inovações
da Revista: a nova modalidade de textos denominada “comentários”. Conforme
descrito em sua página, a publicação adota como objetivo a socialização do
conhecimento, procurando promover o debate e a interlocução de ideias.
Em vista disso, desde 2020, inauguramos uma nova modalidade de textos,
a qual consiste em comentários de artigos aprovados no processo avaliativo,
consentidos previamente pelos autores destes. Eles são produzidos pelos
pareceristas do manuscrito submetido e anexados ao artigo original. Trata-se
de uma crítica construtiva, não mais da qualidade do artigo, uma vez que o
processo avaliativo já foi ultrapassado.
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Apresentação / Presentation Editorial / Editorial
O comentador pode expor possíveis discordâncias de ideias,
comparação de conceitos entre autores, perspectivas ou sistemas losócos,
diferenças hermenêuticas, metodológicas, epistemológicas. É possível também
construir uma ampliação, explicitação ou mesmo a inserção de algum conceito
importante para a compreensão da linha argumentativa do artigo comentado,
notas explicativas relevantes ou a posição do comentador a respeito da tese
exposta. Nesse sentido, procuramos promover um diálogo entre ambos os
textos, almejando o aprimoramento e a ampliação do conhecimento. Além
de propiciar o debate losóco, lembra Alves (2021, p. 13), os comentários
também são “[...] uma forma de valorizar formalmente o trabalho dos
avaliadores do periódico, oferecendo-lhes oportunidade de publicação de suas
ideias e reexões que podem, inclusive, ter tido origem a partir da análise do
manuscrito avaliado.
Estas e outras atividades que pretendemos ir compartilhando, ao
longo do ano, nos fazem continuar a missão da Revista, que almeja socializar
conhecimento losóco produzido no Brasil e no exterior. Buscamos, além
da manutenção da qualidade e profundidade dos textos, também ampliar a
participação de autoras/es de todas as regiões do país e do mundo. É nesse
espírito que apresentamos este primeiro fascículo de 2023. Os autores
provenientes de instituições brasileiras, neste fascículo, são do Ceará, Goiás,
Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Já os
estrangeiros são oriundos de instituições do Chile, China e Singapura.
Publicamos, em primeiro lugar, a entrevista feita por Rodrigo Jurucê
Mattos Gonçalves a Antonio Paim, intitulada “A longa trajetória de um
intelectual brasileiro: Antonio Paim, lósofo e historiador das ideias”. Esse
texto apresenta uma síntese da trajetória do lósofo e historiador das ideias
Antonio Paim, seguida da entrevista realizada com ele. Na entrevista, o
lósofo relata seu longo itinerário intelectual, que passou pelo marxismo e
pelo kantismo, e sua carreira política, pelo comunismo, na juventude, e pelo
liberalismo, na maturidade. Paim conheceu o que é ser dissidência, quando
foi membro do Partido Comunista e acabou sendo um preso político, e o que
é ser ligado ao establishment, quando foi assessor da presidência do Partido
da Frente Liberal. A longa trajetória intelectual de Paim, com suas mudanças
e intensidades, se refere à própria História do Brasil republicano, com suas
reviravoltas e passagens dramáticas. Sendo um relato inédito, a entrevista
ajuda a compreender a cultura intelectual brasileira da segunda metade do
século XX e como se articulam os intelectuais com respeito ao poder.
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ALVES, M. A.
O primeiro artigo, escrito em espanhol, é “Crisis de los cuidados y crisis
de la democracia”, de Camilo Sembler. O autor discute o signicado político
da crise dos cuidados em sua relação com a crise da democracia. Baseado nas
éticas do cuidado e da teoria crítica, ele caracteriza, inicialmente, os cuidados
como um tipo especíco de prática social e política. Em seguida, examina
os problemas éticos e políticos resultantes de uma organização social dos
cuidados, segundo os princípios de mercado. Em particular, Sembler procura
mostrar que tanto a ética do cuidado quanto a teoria do reconhecimento
permitem uma crítica ética das consequências da expansão dos mercados,
na organização social do cuidado. Ou seja, de ambas as abordagens, pode-se
argumentar que os mercados não só geram consequências injustas na área de
distribuição de cuidados, como também deterioram o signicado de valores
éticos e políticos relevantes, incluindo a própria ideia de democracia. À luz
desse percurso argumentativo, as considerações nais retomam brevemente a
questão de uma possível solução democrática para a crise assistencial.
Em segundo lugar, está “Equilíbrio reexivo e prudência: um processo
de deliberação moral”, escrito por Denis Coitinho e comentado por Lucas M.
Dalsotto e Marciano Adilio Spica. Coitinho propõe a inclusão da expertise de
um agente prudente no procedimento do equilíbrio reexivo, adicionando uma
disposição para identicar crenças razoáveis que seriam vistas como o ponto
de partida do método, o que poderia evitar as críticas de conservadorismo
e subjetivismo. Para tanto, ele inicia analisando as características centrais
do método e suas principais fraquezas. Após, investiga as características da
prudência como uma disposição para identicar os meios adequados para
realizar um m bom. De posse disso, aplica a prudência no procedimento, de
forma que ele será executado por um agente que bem delibera, identicando
crenças morais razoáveis e, depois, deve-se justicá-las a partir de sua coerência
com os princípios éticos e com as crenças factuais de teorias cientícas
relevantes. Por m, Denis defende que esse processo deliberativo é consistente
com o pluralismo ético e com a democracia, podendo ser tomado como um
tipo de conhecimento moral.
“Representação, soberania e governo em omas Hobbes” vem em
seguida. Escrito por Francisco Luciano Teixeira Filho, é comentado por
Anderson Alves Esteves e Rita Helena Sousa Ferreira Gomes. O texto trata do
conceito de representação em sua relação com o conceito de soberania, segundo
o lósofo omas Hobbes. A obra estudada é o Leviatã, de 1651. Segundo
o autor, o estudo evidencia que a soberania se funda através do ato jurídico
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Apresentação / Presentation Editorial / Editorial
originário, o qual estabelece uma pessoa articial para representar a todos.
Essa coisa articial é o Estado. A sociedade política, porém, é diferente do seu
governo, embora sejam funcionalmente a mesma coisa. O desenvolvimento
da questão da representação em Hobbes, feita pelo autor do artigo, é dividida
em duas partes: na primeira, ele trata do conceito de representação, em
omas Hobbes. Em seguida, focaliza o problema do Estado e do Governo,
em Hobbes, procurando, ao mesmo tempo, delimitar um e outro e entender
como a representação é abordada nos dois casos.
O quarto artigo é “Translating Chuang Tzu into world literature: text
and context”, de Jiaxin Lin, Xinbing Yu, Song Liu, Mingqiao Luo e Yukun
Chen, comentado por Yuemeng Ge. Conforme os autores, Chuang Tzu,
como um cânone tradicional chinês, foi traduzido para o inglês por mais
de 100 anos, desde 1881, conquistando com sucesso um nicho no reino da
literatura mundial, que se tornou um evento cultural devastador na academia
de sinologia ultramarina e literatura mundial. Segundo as estatísticas, o livro
foi traduzido em 12 traduções completas, 50 traduções selecionadas e duas
adaptações. No processo de metamorfose da “tradução completa – tradução
profunda – retradução diversicada”, passou por quatro fases: religiosa,
literária, losóca e reinterpretações diversicadas.
Assim, na perspectiva da visão de Damrosch a respeito da literatura
mundial, o artigo resume as características de diferentes estágios, com base
em diferentes contextos espaço-temporais. À luz da forma tradutória, dos
resultados tradutórios e do modo de leitura tradutória, especica-se o caminho
pelo qual Chuang Tzu entrou no campo da literatura mundial, para apreender
o mecanismo operacional de promoção da literatura nacional à literatura
mundial, que se dedica ao esclarecimento para o trabalho prático de tradução
da introdução da literatura chinesa no exterior. Enquanto isso, revisando a
história das traduções inglesas de Chuang Tzu, o artigo resume as deciências
das atuais atividades de tradução e pesquisa, com a tentativa de fornecer
sugestões construtivas, bem como apontar a direção para o desenvolvimento
futuro de estudos de Chuang Tzu, no exterior.
Em seguida, publicamos “Totalidade e nitude: sobre a singularização
em Sartre”, escrito por Marcelo Prates e comentado por Luciano Donizetti da
Silva. Prates analisa o problema da totalidade em Sartre, em sua relação com
a nitude. Começa pelo problema da solidão ontológica, pelo qual examina o
Ser enquanto exterioridade de indiferença e o acontecimento do para-si ou ato
ontológico. Postulando esse acontecimento como processo de singularização e
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ALVES, M. A.
a própria vida do indivíduo, o autor mostra como a nitude afere à totalidade,
enquanto totalização e singularização. Imagem condensada pelo universal
singular, a nitude, então, não é tomada como uma totalidade isolada, mas
passa a ser compreendida por sua abertura do humano, na singularização de
uma vida, argumenta Prates.
O quinto artigo é “Maquiavel e a origem das comunidades políticas”,
de Luís Falcão. Segundo o autor, é possível encontrar em Maquiavel uma
expressão signicativa do consentimento originário para a explicação da
origem das comunidades políticas. Falcão investiga as possíveis recepções
desse tema, a partir do pensamento político romano. Com Lucrécio e Cícero,
explica o autor, torna-se possível compreender os termos do pacto, quais sejam,
o primitivismo no contraste entre homens e bestas, o medo e a segurança
comuns como elementos fundantes da comunidade política e a liderança
de um homem de destaque. Para isso, lateralmente, o artigo apresenta um
debate das premissas aristotélicas da natureza política dos homens, oferecendo
exemplos do contexto de Maquiavel, a m de corroborar a disponibilidade
da linguagem do consentimento originário, em acordo com o aristotelismo.
Falcão conclui que Maquiavel não possui uma teoria substancial da origem dos
agremiados humanos, porque o objeto da política, dentro da maneira pela qual
ele a entende, existe apenas mediante a fundação das cidades historicamente
determinadas. O emprego, pois, de uma linguagem contratualista em acordo
com a aristotélica estava dentro de um contexto retórico de despertar a atenção
de seu leitor.
Também em espanhol, apresentamos “Esbozos para la creación de un
concepto de ‘práctica losóca’”, de Pedro E. Moscoso-Flores, comentado por
Patricio Landaeta. O presente texto procura introduzir uma questão referente
ao lugar da losoa no cenário contemporâneo, abrindo assim uma questão
sobre se ela é capaz de responder às demandas e exigências impostas no
presente. Nessa medida, o autor repensa a noção de losoa, em função de um
quadro que resgate suas dimensões prática, material e afetiva, tornando visível
o impulso transformador que ela pode ter em relação aos signicados usuais
associados à produção disciplinar, atrelado à tradicional divisão entre teoria e
prática. Com isso, visa a uma abertura para uma dimensão que reconhece o
papel implicativo – criativo e interventivo – que a losoa tem, na produção
da realidade.
Outro texto em inglês é “Squabbles between the Jesuits and the
Franciscans: a historical review of policies of two Christian orders in Japan”,
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Apresentação / Presentation Editorial / Editorial
escrito por Xizi Chen. Ao longo da história do cristianismo no Japão, a
tensão e o conito persistiram entre os jesuítas e os franciscanos, observa
Chen. À primeira vista, isso parece ter acontecido por causa de suas diferentes
leituras das políticas de Roma e variadas abordagens ao trabalho apostólico.
No entanto, após um exame mais atento, verica-se que a política também
desempenhou um papel importante em tal tensão e conito. Por trás das
duas ordens estavam duas potências marítimas rivais – Portugal e Espanha
–, cujo senso de sentimento nacional pode ocasionalmente ter superado seus
interesses na missão no Japão. Em uma tentativa de manter a paz, Roma emitiu
o Patronatus Missionum. Todavia, intensicou o conito e tornou a situação
em um estado de desordem irreparável. Isso acabou causando pesadas perdas
para toda a missão. Esse texto resume quatro questões entre os jesuítas e os
franciscanos, buscando analisar as relações entre ambos. A primeira delas diz
respeito ao comércio; a segunda se refere à separação das paróquias; a terceira,
às suas abordagens apostólicas; a quarta trata de suas políticas práticas.
O oitavo texto também está em inglês: “Orientation and reection:
a research on Susan Sontags new sensibility”, de Xingjun Chen. Esse
artigo usa o método de pesquisa do contexto histórico para situar a “Nova
Sensibilidade” de Sontag no contexto histórico em que “o desaparecimento
da arte” prevalecia. Chen concebe que a “Nova Sensibilidade” de Sontag é a
sensibilidade alinhada com as necessidades daquele tempo, negando “o m da
arte” e armando a posição dominante da arte visual. A denição da autora
pode ser resumida como uma capacidade de percepção estética das artes.
Apela à pura sensibilidade para apreciar as artes visuais e se dedica a mudar a
consciência e a sensibilidade das pessoas modernas.
Ao mesmo tempo, comparando “Nova Sensibilidade” com “Camp
Sensibility”, proposta por Sontag, e “nova sensibilidade”, preconizada por
Marcuse, esse artigo aponta que a principal conotação de “Nova Sensibilidade
é enfatizar a forma, negligenciar conteúdo e suspender a moralidade.
Entretanto, a “Nova Sensibilidade”, que superenfatiza a experiência perceptiva
e ignora a dimensão moral, tem seus defeitos inerentes, os quais não podem
ser ignorados. Dado isso, Chen toma a prática crítica de Riefenstahl de
Sontag como exemplo para explicar especicamente os defeitos da “Nova
Sensibilidade” e reetir sobre ela. Mais de meio século após a “Nova Crítica
de Sontag, sua orientação e reexão são propícias a reenfrentar seu signicado
e valor, sob o pano de fundo de um maior desenvolvimento da ciência e
tecnologia e estilos artísticos mais diversicados, na era contemporânea.
14 Trans/Form/Ação, Marília, v. 46, n. 1, p. 7-14, Jan./Mar., 2023.
ALVES, M. A.
Fechando o rol de dez textos deste fascículo, publicamos a tradução
de “O pensador e o pintor: sobre Merleau-Ponty”, de autoria de Jacques
Taminiaux e traduzido por Tiago Nunes Soares. Conforme o tradutor,
a temática do artigo de Taminiaux está explícita no seu título. Trata-se de
uma abordagem sobre a relação entre losoa e pintura, no pensamento de
Merleau-Ponty. Ela se desdobra em reexões sobre seu projeto de superação
das dicotomias clássicas sedimentadas na losoa. O autor aborda o tema
a partir de três eixos, todos interligados ou entrecruzados, no interior da
losoa merleau-pontiana: a percepção, o pensamento e a pintura. O artigo
é uma oportunidade para entrar em contato com a losoa de Merleau-
Ponty, particularmente em seu diálogo com o mundo da pintura, através do
entrelaçamento entre pensamento e percepção.
Assim está composto este primeiro número de 2023. Desejamos, além
de um bom ano novo aos nossos parceiros, uma boa e profícua leitura dos
textos aqui publicados!
referênciA
ALVES, M. A. Apresentação. Trans/Form/Ação: revista de Filosoa da Unesp, v. 44, n. 4,
p. 9-20, 2021.
Recebido: 21/11/2022
Aceito: 04/12/2022