introdut6rio avan
�
a-se 0 que pode ser visto como configurando a
linguagem
que
seria a
" linguagem
do
modelo".
Sao
assim
consignados
dois termos b8.sicos,
"N" e " Qn" ou "Q".
7
Mas deve-se fazer a ressalva de
que
essas
express6es
nao
sao
abreviaturas que simplesmente denominam as
entidades que fazem parte do modelo
;
elas devem ser vistas antes como
termos te6ricos que servem para condensar
(nomeando tambem) pontos de
vista metapsicol6gicos acerca daquelas entidades.
Para entender 0 que isto
significa, sera preciso prestarmos aten980 aos dominios dos
quais foram
tirados os elementos "neuronio" e " quantidade",
e as estrategias de
deriva
�
ao dos mesmos que foram empregadas.
8
Vejamos primeiramente 0 caso do elemento " quantidade", e partamos
daquilo que
e
chamado
,
na
prim
eira
se
�
ao
da
Parte
I
do
texto
do
"P
rojeto
" ,
de
"A
concep
�
ao
quantitativa", e que aparece na qualidade de "Primeiro
Teorema Principal":
Deriva-se diretamente de observa90es clinico- patoI6gicas,
sobretudo das relativas a repre-
senta90es
excessivamente intensas
-
na
histeria
e
nas
obsessoes
,
nas
quais
,
como
vere
mos,
a caracteristica
quantitativa surge com mais cJareza do que seria normal. Processos
como a estimula9ao
,
substitui9
ao,
conversao
e
desc
arga
,
que tiveram
de
ser
descritos
ali
(em
conexao com esses disturbios), sugerem
diretamente a concep9ao da excita9ao neuronal como quantidade em
estado fiuente. Nao parecia ilicito tentar generalizar 0 que se
comprovou ali. (Freud 1966, v.
I,
p. 295-6; 1950, p. 305).
Este trecho contem varios pontos que merecem ser analisados: