TREINAMENTO RESISTIDO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: QUALIDADE DE VIDA, AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2674-8681.2021.v22n1.p15-26

Palavras-chave:

Atividade Motora Adaptada, Deficiência Física, Treinamento Resistido, Qualidade de vida, Educação Física

Resumo

Este estudo teve por objetivo elaborar e aplicar um programa de treinamento resistido para pessoas com deficiência física e verificar o efeito desse programa na autonomia funcional, bem como na percepção da qualidade de vida. Participaram desse estudo seis pessoas com lesão medular, enquadrados em uma faixa etária entre 24 e 56 anos, de ambos os sexos, em uma cidade do interior de São Paulo. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram a bateria de testes de Kawanishi; Greguol (2014) e o Questionário de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF). Os resultados mostraram uma significativa diferença entre o pré- e o pós-teste do questionário, na medida em que nos quatro domínios analisados (físico, psíquico, social e ambiental) pode-se detectar uma percepção positiva sobre a qualidade de vida após o engajamento em um programa de treinamento resistido. A média do domínio físico que, a priori, era de 56%, subiu para 79,8%; já no domínio psíquico foi de 68,8% para 88,9%; no domínio social foi de 63,9 para 80,6 e no domínio ambiental de 61,1 para 91,6. A qualidade de vida geral avançou de 66,7 para 91,7 e a qualidade de vida em saúde foi de 66,7 a 87,5. Quanto aos testes funcionais, não foi possível identificar mudanças estatisticamente significativas. Conclui-se, assim, que a prática de exercícios físicos, especificamente o treinamento resistido, pode favorecer a melhora da percepção da qualidade de vida de pessoas com deficiência física.

Recebido em: 06/07/2020

Reformulado em: 12/01/2021

Aceito em: 12/01/2021

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Publicado

2021-04-05