ESCOLAS DEMOCRÁTICAS E A EPISTEMOLOGIA GENETICA

Autores

  • Adrian Oscar Dongo Montoya Professor Doutor Livre Docente do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Maríllia

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2019.v11esp2.02.p4

Palavras-chave:

Escolas democráticas, Educação Democrática, Epistemologia Genética, Construtivismo

Resumo

A análise histórica das escolas democráticas evidencia que nelas a participação do aluno nas decisões que dizem respeito ao seu processo de aprendizagem é fundamental. Isso questiona, nas suas bases, a passividade do aluno e a sujeição à autoridade e ao currículo seriado da escola tradicional, os quais impedem a construção do conhecimento e da autonomia. Por outro lado, a Epistemologia Genética de Piaget mostra que o “construtivismo” é um paradigma epistemológico que questiona nas suas bases o papel passivo do sujeito do conhecimento que o empirismo e apriorismo fundamentam. Oposto a essas epistemologias, a Epistemologia Genética evidencia um sujeito ativo na construção e recriação do conhecimento e dos sentimentos morais. Desse modo, uma vida escolar ade-quada para o desenvolvimento da criança seria um ambiente onde exista efetiva-mente a livre expressão e participação dela nas decisões do seu processo da aprendizagem. Por isso, a nossa conjectura básica para este trabalho é que entre a Epistemologia Genética e os princípios da Educação Democrática existem pon-tos de vista comuns.

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Publicado

2019-10-24

Edição

Seção

Artigo