ADOLESCÊNCIA, BULLYING E CONTEMPORANEIDADE: A LIQUIDEZ DAS RELAÇÕES HUMANAS

Autores

  • Maria Teresa Ceron TREVISOL
  • Mônica TESSARO
  • Patrícia MATTANA

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2019.v11esp.09.p227

Palavras-chave:

Bullying na escola, Alunos adolescentes brasileiros e portugueses, Moral, Contemporaneidade

Resumo

Este artigo analisa como alunos portugueses e brasileiros se posicionam e agem diante de manifestações de bullying na escola. O bullying é resultado de uma das múltiplas manifestações da violência contemporânea. Ancorados no pensamento de Bauman, e de outros autores, compreendemos o bullying como um fenômeno da modernidade líquida que se apresenta como uma violência impensada, resul-tado do esvaziamento das relações interpessoais da sociedade. Considerando a proposta do Dossiê “Moral e contemporaneidade”, este artigo objetiva contribuir com as discussões do segundo questionamento apresentado pelo Prof. Dr. Yves de La Taille, no texto desencadeador desse material: Qual é o juízo moral que indivíduos fazem a respeito de temas sociais característicos da contemporanei-dade? A base empírica desse texto é uma investigação de cunho exploratório e de natureza quanti-qualitativa. A amostra foi composta por alunos adolescentes procedentes de duas escolas públicas, uma do Brasil, da região Oeste de Santa Catarina e outra de Portugal, da região Norte, do Minho. Como procedimento de coleta de dados utilizou-se um questionário. As respostas foram tabuladas com a utilização de uma ferramenta on-line (Google Docs) considerando os objetivos da pesquisa. Dependendo da situação e do contexto em que os indivíduos estão en-volvidos, do “valor” atribuído a si e aos outros, esses juízos se modificam, como é o caso verificado nesse texto em relação as “deliberações”, posicionamentos dos alunos e, muitas vezes, a ausência dos mesmos, diante de situações de bullying. No âmago dessas deliberações encontra-se a dimensão moral e a afetiva.

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Publicado

2019-04-30

Edição

Seção

Artigo