Os desdobramentos dos conflitos na Angola: os Bakongos e seu estigma de estrangeiro

Autores

  • Rafael Andrade Caldas Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) – UNESP/campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2019.v19n2.p3-12

Palavras-chave:

República da Angola, MPLA, FNLA, UNITA, bakongos, luandenses

Resumo

Os bakongos são o terceiro maior grupo étnico que forma a República da Angola. Origina-se, no geral, do norte. Presente também na República do Congo e na República Democrática do Congo. De uma concepção de território que não obedecia aos limites coloniais, que fora submetida à região. Chamado de etnia de fronteira, por sua localização geográfica de origem, e seu histórico de migrações. Exila-se no antigo Zaire, a atual República Democrática do Congo, fugindo do conflito anticolonial iniciado em 1961, retornando a Angola, para Luanda, a partir de sua independência, em 1975. Em Luanda, não serão reconhecidos como angolanos, sendo associados aos Zairenses, chamados pejorativamente de estrangeiros. Sua identificação como estrangeiro, os coloca em condição de segregação, e até mesmo, de hostilidade por parte dos luandenses.

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Biografia do Autor

Rafael Andrade Caldas, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) – UNESP/campus de Marília

Graduando em Ciências Sociais (licenciatura e bacharel “com ênfase em antropologia”) pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Marília, SP.

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Publicado

2020-11-17

Edição

Seção

Artigos