O SURGIMENTO E A CONSOLIDAÇÃO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (SMRIS): A PARADIPLOMACIA NO CONTEXTO BRASILEIRO

Autores

  • Priscila Freires Rosso Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Franca

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2015.v15n2.p31-42

Palavras-chave:

Secretarias Municipais de Relações Internacionais, Nordeste, Brasil

Resumo

O ambiente internacional passou por diversas modificações ao longo do tempo, as quais se originaram dos Estados, muitas vezes, e outras se refletiram em suas políticas e desenvolvimento. A partir do final da Guerra Fria, o processo de globalização passou por uma intensificação e concretizou uma reconfiguração da hierarquia dos atores internacionais através da abertura de espaço para ação internacional de atores antes marginalizados e que é apresentado aqui sob a perspectiva da interdependência complexa. No Brasil, isto se refletiu na criação de Secretarias Municipais de Relações Internacionais (SMRIs). Este artigo objetiva promover uma reflexão sobre o surgimento destes órgãos a partir de um processo de sua concentração nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, geralmente, em grandes cidades. Para isso, tem como base uma breve revisão bibliográfica sobre a temática da paradiplomacia e das próprias Secretarias, bem como reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil e os resultados da pesquisa “O ‘empoderamento’ dos Governos Locais e a Constituição das Secretarias Municipais de Relações Internacionais (SMRIs): um mapeamento do Brasil”. Conclui-se a partir disso que as desigualdades regionais persistem, a despeito dos esforços feitos para a sua redução e que a concentração das Secretarias nessas áreas pode estar ligada a este fato.

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Biografia do Autor

Priscila Freires Rosso, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Franca

Foi aluna Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Franca, no Bacharelado em Relações Internacionais. Para contato, escrever para prirosso.f@gmail.com. A pesquisa que originou este artigo foi orientado pela professora Dra, Regina Claudia Laisner, vinculada ao Departamento de Relações Internacionais da referida universidade. Este artigo foi originalmente escrito em 2014, quando a referida aluna era bolsista do CNPq, com uma bolsa PIBIC.

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Publicado

2015-12-21

Edição

Seção

Artigos