EDITORIAL
DOI:
https://doi.org/10.36311/1415-8612.2015.v15n2.p1-2Palavras-chave:
EditorialResumo
O presente número comporta seis importantes contribuições.
A primeira é de Thaís de Biagi Viana, versando substantivamente sobre a história da educação no município de Marília no período de 1920 a 1950.
Segue-se o trabalho de Guilherme Augusto Guimarães Ferreira, que tem como objetivo apresentar reflexões quanto ao que foi o neoliberalismo na América do Sul. Além disto, busca mostrar como este se materializou na Política Externa dos países da região e, consequentemente, definiu e caracterizou o Mercosul.
Por sua vez, o trabalho de Luiza Elena Januário desenvolve uma síntese histórica das lógicas de rivalidade e cooperação nas relações entre os Estados e busca problematizar o papel que as identidades apresentam nessa dinâmica.
Em temática ainda ligada às Relações Internacionais, Priscila Freires Rosso desenvolve argumento que objetiva promover uma reflexão sobre o surgimento destes órgãos a partir de um processo de sua concentração nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, geralmente, em grandes cidades. Para isso, tem como base uma breve revisão bibliográfica sobre a temática da paradiplomacia e das próprias Secretarias, bem como reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil e os resultados da pesquisa “O ‘empoderamento’ dos Governos Locais e a Constituição das Secretarias Municipais de Relações Internacionais (SMRIs): um mapeamento do Brasil”.
Abordando temática cada vez mais presente no temário internacional, a oposição ao estrangeiro é abordada por Ingrid Torquato Oliveira de forma a entender acontecimentos recentes de discriminação contra estrangeiros em grandes cidades chilenas tomando como base a identidade do povo chileno e seu nacionalismo. O texto busca ainda averiguar se existe influência histórica que levam aos chilenos agirem de forma discriminatória com estes estrangeiros e em que período da história do Chile se pode configurar esta característica.
Por último, mas não menos importante, o texto de Janine Hadassa Oliveira Marques de Borba busca investigar a nova conjuntura do movimento feminista do Sul-Global, a qual poderia constituir uma mudança significativa no feminismo global – o Neofeminismo.