Os parques infantis da cidade de São Paulo (1935-1938): análise do modelo didático-pedagógico

Autores

  • Sandra Aparecida Bassetto VIEIRA

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2004.v4n1.75

Palavras-chave:

parques infantis, educação infantil, história da educação

Resumo

Visando a contribuir para a reflexão sobre a trajetória da educação infantil no Brasil, neste artigo analisa-se especialmente a organização do modelo didádico-pedagógico dos Parques Infantis da cidade de São Paulo, os quais constituíram uma experiência inovadora e consistente no campo da educação infantil. Destinados, inicialmente, às crianças com idade de três a seis anos, oriundas das famílias operárias paulistanas carentes de assistência, os Parques Infantis tinham três finalidades: assistir, educar e recrear, com o objetivo de desenvolver física, intelectual e socialmente as crianças. Os Parques Infantis de São Paulo localizavam-se em bairros populares e eram mantidos pela administração municipal com verba do Departamento de Cultura. O intelectual modernista Mário de Andrade esteve à frente do Departamento de Cultura entre 1935-1938 e empreendeu um conjunto de realizações educacionais e culturais significativas, que resultaram numa experiência pioneira e original no campo da educação paulistana. A pesquisa concluída na área de História da Educação desenvolveu-se mediante recuperação, reunião, seleção, ordenação e análise de fontes primárias assim como estudo da bibliografia especializada sobre o tema e está vinculada ao Projeto Integrado de Pesquisa: Cultura Escolar Urbana: São Paulo: 1840-1940. Repertório de Fontes documentais (apoio CNPq), coordenado pelo Prof. Dr. Carlos Monarcha e disponível na Internet .

Palavras-chave: Parques infantis; educação infantil; história da educação.

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