A influência das Teorias Raciais e Eugênicas na produção científica nacional durante os séculos XIX e XX

Autores

  • Larissa Cristina Clemente Veiga Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP/Campus de Marília
  • Luis Fernando de Castro Vascon Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP/Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2019.v19n2.p27-34

Palavras-chave:

Teorias raciais, eugenia, ciência, preconceito, escravidão

Resumo

A história do Brasil é marcada por conflitos raciais desde o amargo contexto da escravidão. A desigualdade e o preconceito vividos até hoje pela população negra na sociedade brasileira terão respaldo na produção cientifica do país que, apoiada em teorias raciais e eugênicas vindas da Europa, promoveram a ideologia dominante, especialmente após a abolição da escravatura. O presente artigo tem por objetivo compreender o processo histórico de formação dos discursos científicos raciais no Brasil, do período monarquio até a passagem para o século XX. A partir do recorte histórico realizado, observa-se no país a tentativa de compreender as desigualdades sociais pautando-se na inferiorização dos negros, tendo em vista o modelo europeu de civilização. As premissas criadas neste período consolidaram políticas de criminalização da população negra e contribuíram para o racismo na sociedade brasileira contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Larissa Cristina Clemente Veiga, Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP/Campus de Marília

Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) na Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília (FFC).

Luis Fernando de Castro Vascon, Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP/Campus de Marília

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) na Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília (FFC).

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Publicado

2020-11-17

Edição

Seção

Artigos