Cultura Moçambicana versus universalismo europeu: silenciamento cultural das Áfricas

Autores

  • Fernanda Laranjeira Trentin Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) – UNESP/campus de Marília
  • Gizele Medeiros do Nascimento Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) – UNESP/campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2018.v18n2.p23-34

Palavras-chave:

Áfricas, Moçambique, Romance e história, Tradição, Conflitos

Resumo

O artigo procura suscitar, em primeiro momento, um panorama do processo histórico no qual estiveram inseridas as Áfricas³ por conta de sua intensa exploração e espoliação; e, em um segundo instante, através da obra literária de Paulina Chiziane,  uma reflexão sobre o que foi e ainda é a violência bélica e cultural singular cometida ao povo e as culturas da região de Moçambique. A trama do romance Ventos do Apocalipse de Chiziane contribui como testemunho histórico para romper o ofuscamento das tradições africanas, na medida em que traz como característica estrutural da obra os conhecimentos mitológicos do povo de Moçambique transmitidos através da oralidade, ao mesmo tempo em que reflete as intransigências europeias, pela dominação, exploração e disputas externas, neste seio de colonização específico.

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Publicado

2020-11-17

Edição

Seção

Artigos