Transformação do modo de produção agrícola e o papel das cestas de produtos orgânicos e agroecológicos

uma proposta de tipologia

Autores

  • Felipe ADDOR Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Layssa Ramos Maia de ALMEIDA Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p111

Palavras-chave:

modo de produção rural, agroecologia, comercialização, formação, trabalhadores rurais

Resumo

O modo de vida e produção no campo brasileiro está profundamente marcado pelas consequências da implantação da Revolução Verde, a partir da segunda metade do século XX. Os trabalhadores rurais tiveram suas ferramentas de trabalho, seus saberes e práticas expropriados para abrir espaço para um sistema que gera dependência tanto na produção, por meio da exigência do uso de agrotóxicos e sementes transgênicas, quanto na comercialização, por meio da figura dos atravessadores, afastando-os do diálogo com os consumidores. Nos últimos anos, têm surgido diversas experiências que buscam construir alternativas a esse modo de produção agrícola estabelecido, reforçando, principalmente, o papel da agroecologia e de outras formas de comercialização capazes de retomar o vínculo entre campo e cidade. Neste artigo, resgatamos brevemente o processo de desenvolvimento dessas condições no campo brasileiro, para, em seguida, discutir o papel da estratégia de comercialização de cestas de produtos orgânicos no Rio de Janeiro como caminho para transformação do modelo de produção e comercialização de produtos agrícolas. A partir da criação de uma tipologia dessas organizações, procuramos destacar o papel daquelas que promovem, por meio desse instrumento, a formação técnica e política dos trabalhadores rurais no sentido da transformação de sua realidade.

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Biografia do Autor

Felipe ADDOR, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Docente do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGTDS/UFRJ). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Layssa Ramos Maia de ALMEIDA, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisadora Extensionista do Núcleo de Solidariedade Técnica (Soltec/UFRJ). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado

2021-07-19

Edição

Seção

Artigos