Autogestão na Makerli Calçados

um caso exemplar, só que não!

Autores

  • Maurício Sardá de FARIA Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p163

Palavras-chave:

Autogestão, Empresas Recuperadas, Movimento operário

Resumo

O artigo aborda a experiência dos trabalhadores da Makerli Calçados, nos anos 1990, que assumiram a propriedade dos meios de produção e iniciaram um processo de autogestão que durou quase três anos. Evidenciam-se as contradições e ambiguidades vivenciadas no interior da fábrica, com a manutenção das relações sociais de produção capitalistas e a impossibilidade de exercerem o controle sobre os gestores da empresa. Ao mesmo tempo, os trabalhadores desenvolvem uma crítica à experiência da Makerli que questiona o termo autogestão, construindo a partir daí uma concepção própria de fábrica autogerida.

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Biografia do Autor

Maurício Sardá de FARIA, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

Professor Associado III da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Recife, Pernambuco, Brasil.

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Publicado

2021-07-19

Edição

Seção

Artigos