Autogestão na Makerli Calçados
um caso exemplar, só que não!
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p163Palavras-chave:
Autogestão, Empresas Recuperadas, Movimento operárioResumo
O artigo aborda a experiência dos trabalhadores da Makerli Calçados, nos anos 1990, que assumiram a propriedade dos meios de produção e iniciaram um processo de autogestão que durou quase três anos. Evidenciam-se as contradições e ambiguidades vivenciadas no interior da fábrica, com a manutenção das relações sociais de produção capitalistas e a impossibilidade de exercerem o controle sobre os gestores da empresa. Ao mesmo tempo, os trabalhadores desenvolvem uma crítica à experiência da Makerli que questiona o termo autogestão, construindo a partir daí uma concepção própria de fábrica autogerida.
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