DOS DIREITOS DAS MULHERES COMO DIREITOS HUMANOS INDIVISÍVEIS AOS DEVERES DAS MULHERES PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO SUSTENTÁVEL

Autores

  • Custódia ROCHA

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2008.v9n1/2.57

Palavras-chave:

direitos humanos, políticas de género, neoliberalismo

Resumo

Neste artigo, a par da apresentação dos discursos políticos que enformam as declarações, as convenções, as recomendações, os tratados, as directivas, entre outros e inúmeros documentos produzidos ao nível internacional, na União Europeia, e em Portugal, mostra-se como as políticas de género, no contexto do neoliberalismo, são enquadradas por diversas orientações para a acção nas quais (re)impera um sentido tecnocrático que pode ser detectado através de diversas estratégias, tais como

 

crescimento, flexibilidade, competitividade, entre outras. Com estas estratégias tem vindo a operar-se a uma transmutação semântica do âmbito “dos direitos das mulheres como direitos humanos indivisíveis” para o âmbito “dos deveres das mulheres para a resolução dos problemas da sustentabilidade económica”. Esta problematização torna-se, então, uma referência central, sobretudo quando se pensa que as reestruturações dos espaços laborais, formativos e educativos podem estar em consonância com novos critérios de racionalidade instrumental que é preciso desocultar.

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Biografia do Autor

Custódia ROCHA

Professora do Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional, Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, Braga, Portugal

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Publicado

2010-01-08

Edição

Seção

Democracia, Direitos Humanos e Gênero