Educação e(m) pandemia

atividade essencial, finalidade supérflua?

Autores

  • Lalo Watanabe MINTO Universidade Estadual de Campinas UNICAMP/ SP
  • Luciana Sardenha GALZERANO Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n2.p39-58

Palavras-chave:

Educação, Privatização, Ensino Remoto, Ensino Híbrido, Edtech

Resumo

Neste artigo pretende-se analisar a forma pela qual a condução das políticas para a educação, no contexto da pandemia, vem expressando, a um só tempo, mudanças de fundo no âmbito do trabalho e da lógica contemporânea da acumulação capitalista, e uma mudança específica no campo educacional, projetando-o de forma mais intensiva e extensiva nos fluxos de mercantilização e financeirização da política social. Para essa finalidade, serão analisados os discursos ideológicos que estão sendo mobilizados para o retorno às atividades presenciais nas escolas, apelando ao que seria o caráter essencial dessa atividade. Proceder-se-á, também, a uma análise contextualizada desses discursos, buscando estabelecer conexões com mudanças que já estavam em curso no campo educacional. A hipótese central a ser desenvolvida é a de que a pandemia contribui para explicitar uma crescente mudança de finalidades da educação e da escola na sociedade capitalista contemporânea, especialmente na sua configuração periférica brasileira.

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Biografia do Autor

Lalo Watanabe MINTO, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP/ SP

Docente da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas, São Paulo, Brasil.

Luciana Sardenha GALZERANO, Universidade de São Paulo (USP)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Bolsista CAPES.  São Paulo, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2021-12-22

Edição

Seção

Artigos