MULHERES CAMPONESAS E O CUIDADO COM A TERRA

ESTUDO ETNOEDAFOLÓGICO ACERCA DE PERCEPÇÕES E PRÁTICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2023.v24.e023007

Palavras-chave:

Percepção, mulheres camponesas, Etnoedafologia, manejo agroecológico, conservação de solos

Resumo

O papel de mulheres camponesas como promotoras de processos ambientalmente amigáveis de produção de alimentos é um consenso na literatura sobre o tema. Porém, persiste uma lacuna de pesquisas que busquem compreender com maior profundidade os fatores que determinam as práticas conservacionistas femininas. Esta pesquisa auxilia no preenchimento desta lacuna por meio de um estudo etnoedafológico com mulheres camponesas sobre suas percepções no que se refere ao cuidado com a terra. Os resultados apresentados derivam de um processo de observação participante e de entrevistas semiestruturadas com mulheres camponesas do Quilombo Campo Grande (Campo do Meio-MG). Os resultados obtidos sugerem que o cuidado da terra simboliza, para além de um manejo sustentável, um ato de resistência, emancipação e mudanças sociais consistentes no que diz respeito a conservação da natureza e a soberania alimentar.

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Biografia do Autor

Helena Lelli RIGA, Universidade Federal de São Carlos

Graduada em Ciências Biológicas, membro do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento Rural e Agroecologia. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Lagoa do Sino. Buri, São Paulo, Brasil. Email: helena.lelli@gmail.com ORCID: https://orcid.org/ 0000-0002-7421-2175

Ricardo Serra BORSATTO, Universidade Federal de São Carlos

Docente do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR) e do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade e Gestão Ambiental (PPGSGA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São Carlos, São Paulo, Brasil. Email: ricardo.borsatto@ufscar.br. ORCID: https://orcid.org/: 0000-0002-7594-479X

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Publicado

2023-07-26

Edição

Seção

Dossiê: Amanhã vai ser outro dia: as múltiplas crises do presente e o papel das iniciativas associativas autogestionárias na reorganização da sociedade