Ideais estéticos e políticos em disputa pelos artistas figurativos e abstratos no Brasil dos anos 1950 e 1960

Autores

  • Graziela Naclério Forte Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unesp-Marília (2017), doutora em Sociologia pela Unicamp (2014) e mestre pela Universidade de São Paulo (2008). Tem experiência na área de História Social, com ênfase em História Social da Arte Brasileira, atuando nos seguintes temas: sociabilidades artísticas, arte e política, realismo social, realismo socialista e modernismo.

DOI:

https://doi.org/10.36311/0102-5864.2018.v55n2.10.p139

Palavras-chave:

Manifesto dos Artistas Modernos Independentes. Arte Brasileira. Arte e Política. Arte Figurativa. Arte Abstrata.

Resumo

Após uma década e meia de visibilidade (1930-1945), a arte social figurativa perdia espaço para a arte abstrata que contava com o apoio da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica) e profissionais associados à instituição, como Mário Pedrosa. Durante os anos 1950 e início dos 1960, várias foram as divergências e o debate se intensificou entre essas duas tendências. Foi nesse contexto que seis artistas assinaram, na cidade do Rio de Janeiro, o “Manifesto dos Artistas Modernos Independentes” (1960), em uma evidente referência ao “Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente” (1938). Reivindicavam a permanência deles e da arte figurativa no mundo das artes, e portanto, tinham como propósito chamar a atenção dos críticos, jurados dos salões e contratantes de um modo geral. Tal fato evidencia um período de disputas internas pela adoção da estética ideal, além da legitimação e consagração dos artistas, em uma época de grandes mudanças dos referenciais artísticos.

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Publicado

2018-12-22

Como Citar

Naclério Forte, G. (2018). Ideais estéticos e políticos em disputa pelos artistas figurativos e abstratos no Brasil dos anos 1950 e 1960. Revista Novos Rumos, 55(2). https://doi.org/10.36311/0102-5864.2018.v55n2.10.p139

Edição

Seção

Crítica Cultural