IDENTIDADE E ANTISEMITISMO

Autores

  • Francisco Wanderlei ROHRER Revista LEVS

DOI:

https://doi.org/10.36311/1983-2192.2013.v0n12.3482

Resumo

Resumo: No ponto de intersecção entre o estudo da identidade e o do anti-semitismo, atos de violência e intolerância explícita contra a comunidade judaica remetem à busca de compreensão desse trágico fenômeno por amplas camadas da sociedade. Diante da reprovação da prática de violência contra os judeus na II Guerra Mundial, várias ocorrências na história contemporânea comprovam que o antisemitismo continua vivo e ativo. O tema é envolvente e traz em seu bojo o absurdo a que os semelhantes da mesma espécie humana são capazes de chegar. O antisemitismo é um movimento tão complexo, que, se o evocamos, não é possível emudecer. Em sua essência paira a inveja de ofício e o preconceito hereditário. O partido nazista disseminou o ódio para amalgamar o antisemitismo entre os cidadãos alemães. Numa época em que a exaltação ao nacionalismo germânico atingia sucesso estrondoso, lacraram-se lojas e impediam-se professores de ensinar nas escolas. O povo foi induzido a boicotar os negócios dirigidos por judeus e uma onda de repressão contra esse povo teve início com diabólico desfecho. Julga-se, portanto, um assunto inconcluso, mas de extrema relevância e atualidade em um mundo em que minorias sociais ainda são vitimizadas por violências físicas e emocionais. Diversas gerações ainda testemunharão o contexto do antisemitismo, pois não se apagam em alguns anos os efeitos do ódio e do desprezo difundidos por dois milênios. Percebe-se entre a identidade e o antisemitismo uma tênue inter-relação, uma vez que suas análises recaem no fato de se constituírem em opostos complementares. Esse texto é um apanhado teórico e uma tentativa em manter viva uma parte da história que marcou indelevelmente esse povo.
Palavras - chave: Antisemitismo. Identidade. Preconceito. Violência. Minorias sociais.

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Violência e Minorias Sociais