IDENTIDADE BANDIDA: A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO ESTEREÓTIPO MARGINAL E CRIMINOSO.

Autores

  • Lívia Maria Terra

DOI:

https://doi.org/10.36311/1983-2192.2010.v0n6.1136

Resumo

Nas últimas décadas do século XIX, inúmeras formas de pensar a realidade foram importadas e re-significadas pela intelectualidade brasileira. Em virtude das necessidades de construir o Estado-Nacional e o povo, bem como a “inserção” no processo de cidadania de antigos escravizados e outros, e a implantação de um liberalismo às avessas, os intelectuais construíram modelos de explicação que justificavam a manutenção do status quo. Neste contexto, as taxas de detenções são ampliadas e os criminosos ganham uma imagem própria, construída a partir de um suporte biologicista e incorporada ao imaginário social. Este artigo intenta mostrar a construção histórico-social e intelectual de uma “identidade bandida” que alimentou a imaginação sobre o estereótipo da marginalidade e do criminoso, do mesmo modo que a utilização da mesma por instituições repressoras ainda em nossos dias.

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Percepções do Espaço e do Crime