INTENCIONALIDADES: ORIGEM E DESDOBRAMENTOS DA TEORIA DA INTENCIONALIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2021.v13n34.p323-342

Palavras-chave:

Intencionalidade, Consciência, Fenomenologia, Objeto intencional, Husserl

Resumo

O objetivo desse artigo é apresentar os desenvolvimentos iniciais da teoria da intencionalidade como o núcleo comum sobre o qual se desenvolve não apenas a fenomenologia descritiva tradicional, mas também outras vertentes filosóficas ligadas, de uma maneira ou outra, a essa. Em especial, trataremos da teoria da intencionalidade concebida por Brentano, Twardowski e Husserl, as quais compõem o núcleo dos desenvolvimentos posteriores da teoria. Ao final apresentaremos uma visão geral sobre os desenvolvimentos da teoria da intencionalidade posterior a Husserl, presente tanto na ontologia fundamental heideggeriana quanto na tradição existencialista do século XX.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AQUINO, T. Suma teológica. Tomo II. Trad. Carlos-Josaphat Pinto de Oliveira (Coordenação geral), OP et alii. São Paulo: Edicões Loyola, 2002.

ARISTÓTELES. Metafísica. Ed. Trilíngue. 2ª ed.. Trad. Valentín Garcia Yebra. Madrid: Editorial Gredos, 1982.

______. De Anima. Tradução direta do grego, ensaio introdutório, sumário analítico, léxico, bibliografia e notas de Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.

BRAIDA, C. R. Três aberturas em ontologia: Frege, Twardowski e Meinong. Organização, tradução e apresentação de Celso R. Braida. Florianópolis, Nefelibata, 2005.

______.; NUNES FILHO, L. M. “Ontologia e semântica em Twardowski”. Problemata: Revista Internacional de Filosofía, v. 7, n. 2, p. 148-169, 2016.

BRENTANO, F. Psychologie vom Empirischen Standpunkt. Erster Band. Leipzig: Verlag von Duncker & Humblot, 1874.

______. Aristóteles. 2ª ed.. Trad. Moisés Sanchez Barrado. Barcelona: Editorial Labor, 1951.

______. Aristote: les significations de l’être. Trad. Pascal David. Paris: Vrin, 1992.

______. Descriptive Psychology. Trad. Benito Müller. London: Routledge, 1995a.

______. Psychology from an Empirical Standpoint. Trad. A. C. Rancurello, D. B. Terrell, L. L. McAlister; introd. Peter Simons. London: Routledge, 1995b.

FUGALI, E. “Toward the rebirth of aristotelian psychology: Trendelenburg and Brentano”. Psychology and Philosophy.(Eds.) S. Heinämaa; M. Reuter. Springer, pp. 179-202, 2008.

GYEMANT, M. Repräsentation et intentionnalité : Sur l’impossibilité de purger l’intentionnalité de tout objet imanente. Bulletin d’analyse phénoménologique. V. 8, 2010 (Actes 3), (pp. 29-45). Disponível em: http://popups.ulg.ac.be/bap.htm. Extraído em: 21/09/12.

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 4ª ed. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: São Paulo, 2009.

______. Ontologia (Hermenêutica da facticidade). Trad. de Renato Kirchner. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.

HUSSERL, E. Investigações Lógicas. Segundo volume, parte II: Investigações para a fenomenologia e a teoria do conhecimento. Trad. Carlos Aurélio Morujão. Lisboa: Centro de filosofía da Universidade de Lisboa, 2007.

________. Ideia da Fenomenologia. Trad. Artur Mourão. Lisboa: Edições 70, 2000. (Textos Filosóficos)

______. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. Trad. Diogo Flacão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

______. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. Trad. Márcio Suzuki. São Paulo: Idéias & Letras, 2006.

KANT, I. Crítica da Razão Pura. Tradução: Manuela Pinto dos Santos, Alexandre Fradique Morujão. Introdução e notas A. F. Morujão. 4ª ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1997.

KAUFMANN, N. Brentano, Twardowski, Husserl: Esboço de uma teoria fenomenológica do conteúdo. Manuscrito. Vol. XXIII, n. 2, out., 2000. (133-161).

KELKEL, A ; SCHÉRER, R. Husserl. Trad. Joaquim J. C. Rosa. Lisboa: Edições 70, 1982.

LANDIM FILHO, R. Tomás de Aquino: realista direto?.Analytica. Revista de Filosofia, v. 15, n. 2, p. 13-38, 2011.

ŁUKASIEWICZ, J. Du Principe de contradiction chez Aristote. Trad. Dorota Sikora; Pref. Roger Pouivet. Paris: L’éclat, 2000.

LUKASIEWICZ, D. Brentano’s reception in Poland: Brentano’s theory of judgment and the Lvov-Warsaw School. 2009. Disponível em: http://www.elv-akt.net/recherches/conference.php?id_conference=8&mode=norm#index.xml-body.1_div.1. Extraído em: 21/10/2011.

MacCORMICK, P. Sur le développement du concept de l'intentionnalité chez Brentano et Husserl. Philosophiques. Vol. 8, n 2, p. 227-237. Québec, 1981.

MORAN, D. “Husserl and Brentano”.In: Kriegel, Uriah (Ed.). The Routledge Handbook of Franz Brentano and the Brentano School. Taylor & Francis, 2017.

PORTA, M. A. G. Edmund Husserl: psicologismo, psicologia e fenomenologia. São Paulo, SP: Loyola, 2013.

______. Franz Brentano: Equivocidad del Ser y Objeto Intencional. Kriterion. Belo Horizonte, 105, pp. 97-118, (jun) 2002.

______. Uma análise do opúsculo de Kasimir Twardowski “Inhalt und Gegenstand”: Na perspectiva de sua significação para a escola e Brentano. Síntese, Belo Horizonte, v. 34, n. 109, pp. 261-282, 2007.

SARTRE, J.-P. L’être et le Néant: Essai d’ontologie phénoménologique. Paris: Gallimard, 1943.

______. Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl: l’intentionnalité. In: La transcendence de l’ego: esquisse d’une description phénomenologique. Introdução, notas e apêndices Sylvie Le Bon. Paris: Vrin, 1966.

TWARDOWSKI, K. Zur Lehre vom Inhalt und Gegenstand der Vorstellungen:Eine psychologische Untersuchung. Wien: Philosophia Verlag, 1982.

______. Sur le contenu et l’objet des représentations. In: Sur les objets intentionels. Trad. Jacques English. Paris: Vrin, 1993.

Downloads

Publicado

2021-07-08

Edição

Seção

Artigos