O RISO E OS JARDINS DA INTELIGÊNCIA

Autores

  • Heliakim Marques Trevisan Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10.n25.12.p184

Palavras-chave:

Cômico, Mecanismo, Sociabilidade, Vida, Arte

Resumo

O presente artigo explora o conceito de cômico no livro O riso, de Henri Bergson, o qual é apresentado por pressupostos sociológicos e biológicos, distanciando-se de toda uma tradição teórica sobre as artes cômicas, de feições intelectualistas. Com isso, tem-se uma definição particular do cômico, distanciada de um emprego moralizante, porém com a função de regulador social, ou mecanismo inconsciente de correção das excentricidades. O riso, por ser um livro situado no meio da trajetória da obra de Bergson, antecipa ideias dos outros livros, tendo a virtude de agregar conceitos de todo o pensamento do autor. Com isso, pretende-se explorar a originalidade do posicionamento da questão sobre o riso, como instrumento de sociabilidade, e ao mesmo tempo compreendê-la pela intersecção das obras de Bergson.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BERGSON. H. Le Rire: Essai sur la signification du comique. Textes annotés par Guillaume Sibertin-Blanc et introduction par Frédéric Worms. Paris: puf. 2007

______. O riso: ensaio sobre a significação da comicidade. Tradução Nathanael C. Caixeiro Castilho Benedetti. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. (edição em pdf)

______. Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. Tradução de João da Silva Gama. Lisboa: Edições 70, 1988.

______. A evolução criadora. Tradução de Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Matéria e Memória.Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

______. As duas fontes da moral e da religião. Tradução: Miguel Serres Pereira. Coimbra: Almedina. 2005.

DESCARTES. R. Discurso do método. Tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 1985.

LEMINSKI. P.; FRED GÓES. Melhores poemas. 6ed. São Paulo: Global, 2002. PRADO JÚNIOR, B. Presença e campo transcendental: consciência e negatividade na filosofia de Bergson. São Paulo: Edusp, 1989.

TARDE, G. Monadologia e sociologia – e outros ensaios. Tradução: Paulo Neves, São Paulo: CosacNaify, 2007.

VIEILLARD-BARON, J. Compreender Bergson; tradução de Mariana de Almeida Campos. Petrópolis: RJ: Vozes, 2007.

Downloads

Publicado

2019-01-09

Edição

Seção

Artigos