HUBERT DREYFUS E MARTIN HEIDEGGER: REPRESENTAÇÃO E COGNIÇÃO

Autores

  • Rodrigo Benevides Barbosa Gomes Doutorando em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10n22.16.p164

Palavras-chave:

Heidegger, Dreyfus, Descartes, Ciências Cognitivas, Inteligência Artificial

Resumo

Hubert L. Dreyfus, em What Computers Can’t Do (1972), tornou-se a mais proeminente voz crítica à abordagem representacional do então nascente campo da inteligência artificial. Partindo da filosofia heideggeriana, Dreyfus apontou que a simples predicação de objetos é insuficiente para reproduzir o tipo de existência não-representacional de um ser-no-mundo. O teste do tempo revelou a pertinência da crítica de Dreyfus. Dessa forma, pretende-se expor os argumentos de Dreyfus a partir de duas obras posteriores, a saber, o livro Being-in-the-World: A Commentary on Heidegger’s Being and Time, Division I (1991) e o artigo Why Heideggerian Artificial Intelligence failed and how fixing it would require making it more Heideggerian (2007). O uso de obras tardias justifica-se por conta da conexão que Dreyfus faz entre Heidegger e Walter Freeman, apontando um exemplo do que seria uma inteligência artificial heideggeriana em contraposição à uma representacional.

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Referências

CHEMERO, A.; KAUFER, S. Phenomenology: An Introduction. Cambridge: Polity Press, 2015.

DREYFUS, H. L. Being-in-the-World: A Commentary on Heidegger’s Being and Time, Division I. Cambridge: MIT Press, 1991.

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Publicado

2018-07-28

Edição

Seção

Artigos