MUNDO, CONHECIMENTO E TRANSCENDENTALIDADE: VÍNCULOS E DISTANCIAMENTOS ENTRE HUSSERL E DESCARTES A PARTIR DE UM MESMO PROJETO FILOSÓFICO

Autores

  • José Fábio da Silva Albuquerque Professor Adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2017.v9n21.07.p67

Palavras-chave:

Husserl, Descartes, Conhecimento, Mundo, Transcendentalidade

Resumo

O presente artigo trata o tema do projeto filosófico de Edmund Husserl. O desenvolvimento de uma Filosofia como ciência rigorosa é apresentado como uma retomada do projeto cartesiano de encontrar novos fundamentos filosóficos em consonância com as ciências empíricas dentro do paradigma galilaico. Para tanto, os conceitos de conhecimento, fundamentação, mundo e transcendentalidade são trabalhados como fio condutores que permitem identificar os pontos de aproximação e distanciamento entre os dois filósofos, esclarecendo, em linhas gerais, os aspectos que justificam o reconhecimento de que, mesmo ambos partindo de um projeto em comum, suas filosofias trilharam percursos distintos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALBUQUERQUE, J. F. S. As críticas heideggerianas ao status filosófico da consciência em Husserl diante da problemática do conhecimento do século XIX. In: Síntese, v. 38, n. 120, jan/abr., 2011, p. 91-115.

DESCARTES, R. Descartes. Obras Escolhidas. Organização de J. Guinsburg, Roberto Romano e Newton Cunha. Tradução de Newton Cunha e Gita Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2010.

GADAMER, H. G. La Razón en la Época de la Ciencia. Traducción de Ernesto Garzón Valdés. Barcelona: Alfa, 1981.

HEIDEGGER, M. Einführung in die Phänomenologische Forschung. (Gesamtausgabe v. 17). Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 2006.

HUSSERL, E. A Crise das ciências europeias e a Fenomenologia Transcendental. E Introdução à Filosofia Fenomenológica. Tradução de Diogo Falcão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

______. Ideas relativas a una fenomenología pura y una filosofía fenomenológica. Libro primero. Introducción general a la fenomenologia pura. México: UNAM; Fondo de Cultura Económica, 2013.

______. Meditações Cartesianas e Conferências de Paris. Tradução de Pedro Alves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013b.

KISIEL, T. Phenomenology as the Science of Science. In: Phenomenology and the Natural Sciences – Essays and Translations. Evanston: Northwestern University Press, 1970.

KOCKELMANS, J. The Mathematization of Nature in Husserl’s Last Publication -Krisis. In: Phenomenology and the Natural Sciences – Essays and Translations.Evanston: Northwestern University Press, 1970.

LOWIT, Alexandre. L’ “épochè” de Husserl et le doute de Descartes. Revue de Métaphysique et de Morale, nº 4, out/dez 1957, p. 399-415.

SARTRE, J.P. O SER E O NADA. Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

SCHNÄDELBACH, H. Filosofía en Alemania: 1833-1933. Madrid: Catedra, 1991.

Downloads

Publicado

2018-03-15

Edição

Seção

Artigos